Plataforma on-line VBIO divulga projetos socioambientais

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A VBIO, plataforma on-line de interação entre empresas e projetos socioambientais, começou a operar oficialmente nesta segunda-feira, 5 . O projeto foi apresentado por seus idealizadores, Francine Leal Franco e Paulo Zanardi Jr., diante de chefes de estado e profissionais presentes na 13ª edição da Conference of the Parties (COP), em Cancún (México).

"A COP é uma conferência com chancela da ONU, o maior evento global voltado a medidas de apoio à biodiversidade. Escolhemos lançar a VBIO nesse ambiente, entre os maiores especialistas de biodiversidade no mundo e a expectativa é a melhor possível, pois realmente acreditamos que o nossa plataforma fomentará projetos socioambientais significativos para a sociedade e, principalmente, para aqueles inseridos em um contexto de conservação da biodiversidade, além de alavancar a geração de valor compartilhado para comunidades em situação vulnerável", comenta Francine.

A lista de convidados no lançamento da plataforma inclui representantes do governo brasileiro, além de empresas como Natura e L'Oréal, reconhecidas pela repartição de benefícios junto às suas comunidades provedoras de insumos. O evento conta também com a presença de membros do Instituto Beraca, com projetos na região amazônica, o Instituto Ecológica, que visa estabelecer um centro de metagenoma no Cerrado, e a Reservas Votorantim, gestora do Legado das Águas, a maior reserva privada da Mata Atlântica, que conduz projetos socioambientais com cunho conservacionista e de geração de renda e valor compartilhado.

VBIO

Uma plataforma on-line programada para apresentar projetos socioambientais a empresas que precisam se adequar à nova lei sobre o uso de ativos naturais da biodiversidade brasileira. Essa é a startup brasileira VBIO, cujo nome une as palavras "Vitrine" e "Biodiversidade", evidenciando a grande intenção da iniciativa.

Com a Lei 13.123/2015, que entrou em vigor no final de novembro de 2015, as companhias que utilizam matérias-primas naturais – originárias de ativos naturais – devem destinar 0,75% da receita a projetos que beneficiem o meio ambiente e as comunidades onde atuam. O governo, como alternativa, também prevê que as empresas repassem 1% dos proventos a um fundo nacional que está sendo constituído.

"A Lei já está em operação, e a iniciativa privada já vem se movimentando para definir os melhores formatos de repartição de benefícios, e essa é a nossa missão, contribuir para que iniciativas socioambientais ampliem suas ações, com a visibilidade de uma vitrine única", explica Paulo Zanardi, um dos sócios-diretores da startup.

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