Take cresce no mercado de chatbots

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A Take, empresa de soluções conversacionais e chatbots, completa 20 anos em 2019 e comemora o crescimento de 15% no seu faturamento de 2018, com expectativa de dobrar a receita em 2019.  Atualmente, a Take possui 150 funcionários e espera chegar a 300 até dezembro.

Fundada em 1999, a Take é pioneira no mercado mobile, tendo sido a primeira empresa da América Latina a vender ringtones e a primeira organização de VAS (Value Added Service) da região. Em 2005, foi vendida para o Faith Inc, grupo japonês provedor de serviços de conteúdo para dispositivos móveis e Internet, sendo recomprada pelos sócios fundadores em 2008.

Em 2011, a Take lançou um dos primeiros chatbots transacionais do Brasil via SMS com a Cemig. A parceria rendeu para o cliente uma economia de 94% no atendimento via SMS comparado ao telefônico, e o número de atendimentos — inclusive via WhatsApp — cresce exponencialmente até hoje. Em 2016, a Take criou a plataforma BLiP para construção, gestão e evolução de chatbots — sistemas de comunicação automatizada que funcionam dentro de aplicações de mensagens, incluindo texto, recursos interativos e voz. "Sabe o WhatsApp, Messenger, Telegram, Skype e outras plataformas que você usa para conversar todos os dias? O chatbot é a tecnologia que permite que as pessoas falem com uma marca nesses canais da mesma forma que mandam um 'oi' para seus amigos e familiares", explica o CEO da Take, Roberto Oliveira.

Em agosto de 2018, a Take se consolidou como provedora oficial do WhatsApp Business API, que possibilita conversas automatizadas na plataforma, de forma escalável, entre as empresas e seus clientes. "O chatbot está mudando a forma como as empresas se relacionam com os clientes. O tempo é um dos bens mais preciosos que as pessoas possuem e, através do chatbot, as conversas entre eles se tornaram mais ágeis e inteligentes", completa Roberto.

O mercado global de chatbot vive um momento de ascensão. Pesquisa realizada pela Grand View Research Inc. aponta que o segmento deverá atingir US $ 1,25 bilhão até 2025. A inteligência artificial é um dos fatores que impulsiona o desempenho e avanço de  chatbots. Na Take, esse avanço também é sentido: hoje, são mais de 15 mil chatbots criados na plataforma BLiP, operando em mais de 70 países ao redor do mundo. A expectativa é encerrar o ano com 50 mil. Além disso, a empresa tem a meta de expandir de 100 para 1.000 o número de clientes, inclusive no mercado internacional, dado o seu posicionamento global.

Apesar de ser uma empresa B2B, a Take  se preocupa muito com o consumidor final. Por isso, investiu cerca de 20% do seu faturamento de 2018 em tecnologia e deseja investir até 30% este ano. A grande novidade fica por conta de um piloto que a Take está desenvolvendo para uma das gigantes do mercado de comunicação. Somando WhatsApp, Messenger e outras aplicações importantes de mensagens, em breve, a empresa pretende atingir a marca de 1 bilhão de mensagens trafegadas por mês.

Ainda de acordo com o CEO da Take, "a transformação digital começa pela digitalização da comunicação, e a melhor forma disso se concretizar é via chatbot. Todas as empresas que querem acelerar o seu processo de transformação digital deveriam começar pela comunicação. O chatbot permite que elas estejam perto das pessoas".

Empreendedorismo

A Take nasceu em Minas Gerais — considerado o terceiro estado do Brasil com mais startups, segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups) — e logo depois abriu escritório também em São Paulo, o 4º maior polo de inovação do País no que diz respeito ao índice de densidade de startups. Na capital mineira, a Take fica sediada no WeWork e, na capital paulista, no Cubo Itaú. Todo o histórico de crescimento da empresa é orgânico.

A empresa, que atualmente é fornecedora oficial para o Messenger no Facebook Business, parceira oficial da Microsoft e Google, case referência da IBM e provedora de Solução Oficial do WhatsApp Business API.

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