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Estudo vê relação entre infecção por malware móvel e ataques relacionados a questões pornográficas

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O poderio mercadológico do sexo se mantém não só mo mundo físico, mas também é muito forte no ambiente digital. No mundo online, além de garantir as vendas, a pornografia também é um instrumento de atividade maliciosa. Isso ficou óbvio quando os especialistas da Kaspersky Lab examinaram como os criminosos virtuais estão usando conteúdo para adultos em suas atividades e constaram que mais de 12% dos usuários no Brasil infectados por malware móvel em 2017 sofreram ataques relacionados a questões pornográficas que utilizaram conteúdo adulto para incentivá-los a instalar em seus dispositivos.

Segundo os pesquisadores, os temas de pornografia são mais usados no cenário de ameaças em dispositivos móveis. Nessa pesquisa, eles identificaram 23 famílias de malware que usam conteúdo pornográfico para ocultar sua verdadeira funcionalidade.

A pesquisa mostrou que, ao baixar um aplicativo de pornografia desconhecido, os usuários têm grande risco de serem infectados pelos chamados clickers. Depois da infecção, esse malware começa a clicar em links de anúncios ou tenta inscrever o usuário em uma assinatura WAP, que consome o crédito pré-pago do celular.

Os cavalos de Troia direcionados a bancos disfarçados em players de vídeo pornográfico são o segundo tipo mais comum de malware alimentado pela pornografia. Logo depois, estão o malware de desbloqueio do tipo rooting e o ransomware. Muitas vezes, o ransomware tem o formato de aplicativos legítimos de sites de pornografia conhecidos e, em muitos casos, ele utiliza táticas de scareware – bloqueando a tela do dispositivo e mostrando uma mensagem que informa que foi detectado conteúdo ilegal (normalmente pornografia infantil) no dispositivo e que, por isso, ele foi bloqueado. Para desbloquear o dispositivo, a vítima deve pagar um resgate. Essa mensagem costuma vir com capturas de tela de vídeos reais de pornografia infantil.

Exemplo de ransomware que usa táticas de scareware para fazer o usuário pagar um resgate. O público-alvo deste aplicativo é claramente de usuários dos EUA

Para evitar problemas com malware ou relacionados a fraudes cibernéticas quando se trata de conteúdo para adultos, a Kaspersky Lab recomenda enfaticamente que os usuários:

– Utilizem apenas sites confiáveis relacionados a conteúdo para adultos. Frequentemente, os criminosos virtuais montam sites pornográficos falsos com o único objetivo de infectar as vítimas com malware.

– Não instalem aplicativos Android de fontes desconhecidas, mesmo que eles prometam acesso ao conteúdo que você está procurando. Em vez disso, use aplicativos oficiais de fontes confiáveis, como o Google Play.

– Evitem comprar contas invadidas para acessar sites de pornografia. Isso é ilegal, e essas contas podem já estar bloqueadas no momento da compra.

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