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Ações do Mercado Livre sobem mais de 3% após divulgar crescimento de 46% no lucro em 2015

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O site de comércio eletrônico Mercado Livre divulgou nesta terça-feira, 1º, os resultados financeiros do quarto trimestre e de todo o ano de 2015, com crescimento no lucro e receita. O lucro líquido no ano totalizou US$ 105,8 milhões, o que representa um crescimento de 46% na comparação com os US$ 72,6 milhões. Já receita foi de US$ 651,8 milhões, um crescimento de 17% sobre os US$ 556,5 milhões contabilizados em 2014.

A receita do grupo envolve não só o marketplace de comércio eletrônico — agregador de ofertas de produtos e serviços —, como também a unidade de meios de pagamento Mercado Pago; a empresa de logística para clientes Mercado Envios; a software house de ERP para o varejo KPL, adquirfida no ano passado; entre outras.

A receita do marketplace obteve crescimento de 27% no ano, sendo que volume bruto gerado pelas transações no site (GMV) foi de US$ 7,2 bilhões. O total de transações de pagamentos realizadas via Mercado Pago teve crescimento de 73,7%, chegando a 80,4 milhões de operações e a um volume total pagamentos de US$ 5,2 bilhões.

A unidade de negócios Mercado Envios foi responsável pelo envio de 70% dos itens vendidos no markteplace no Brasil durante o último trimestre e por 50% do total vendido nos quatro países onde Mercado Envios é oferecido: Brasil, Argentina, México e Colômbia. Desde 2013, quando começou suas atividades, a unidade já entregou mais de 50 milhões de encomendas, dos quais 75% no Brasil. Cerca de 200 mil negociantes/vendedores já usaram o serviço, sendo que em 2015, no Brasil, totalizou 1,2 milhão de envios, através dos Correios e outros cinco distribuidores.

Trimestre positivo

O desempenho trimestral também foi positivo. O Mercado Livre encerrou o quarto trimestre com lucro de US$ 39 milhões, o que representa um crescimento em dólar de 14% na comparação com os US$ 34,1 milhões registrados em igual período de 2014. Na mesma base de comparação, a receita cresceu cerca de 14%, para US$ 39 milhões, ante US$ 34,1 milhões. No trimestre foram vendidos 36,8 milhões de itens no marketplace, um aumento também de 27% sobre o mesmo período de 2014. O destaque foi o crescimento das operações na Argentina, de 58,2%. Entretanto, o Brasil continuou respondendo pela maior parcela da receita, gerando US$ 290,6 milhões no ano.

O volume bruto gerado pelas transações no quarto trimestre foi de US$ 2 bilhões, o que representa 85,8% de crescimento em moedas locais e 11,6% em dólar. Foram realizadas 25,4 milhões de transações de pagamento via Mercado Pago, 78,6% a mais do que no mesmo trimestre do ano anterior. O volume total de pagamentos foi de US$ 1,5 bilhão, crescimento de 97% em moeda constante e de 41,7% em dólar. No ano, o Mercado Pago teve um crescimento de 73,7% no número de transações, chegando a 80,4 milhões de operações e a um volume total pagamentos de US$ 5,2 bilhões, realizada por 150 mil lojas clientes. Ele representa hoje 20% do resultado do grupo.

No último trimestre de 2015, o Mercado Livre também expandiu suas operações em três novos países, Bolívia, Paraguai e Guatemala, totalizando agora os16 países onde o grupo atua na América Latina.

Os resultados foram bem recebidos pelos investidores. As ações da empresa subiram mais de 3% nesta terça-feira na Nasdaq, negociadas a US$ 104,95.

Plano estratégico

Segundo Stelleo Tolda, vice-presidente executivo e COO do Mercado Livre, 2015 foi um dos melhores anos da história da companhia. “Conseguimos executar o plano estratégico traçado para o período e obtivemos resultados favoráveis nas principais iniciativas. E em 2016 manteremos nossos principais esforços focados na inovação e na cultura organizacional que coloca o cliente no centro das nossas ações”, afirma.

De acordo com Tolda, neste ano a empresa pretende ampliar o número de grandes varejistas e lojas exclusivas ou de marcas, que cresceram de 140 em 2014 para 300 em 2015. “Esse grupo registrou um aumento de 348% em vendas através do markeplace e um índice de vendas 4,5 vezes maior do que outros tipos de lojas”, explicou.

Tolda salienta que o crescimento foi impulsionado pela adoção do parcelamento sem juros, principalmente no Brasil, e pela resposta positiva a este formato de pagamento lançado no quarto trimestre também no México e na Argentina.

 

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