Brasil perde 13,8 milhões de linhas móveis em 12 meses

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O número de linhas da telefonia móvel em janeiro ficou em 243,4 milhões, com queda de 5,38% na comparação com mesmo mês de 2016. Nesse período, 13,8 milhões de celulares foram desabilitados em função da crise econômica e da redução das tarifas de interconexão, na avaliação da Anatel. Entre as tecnologias em uso, apenas a LTE (4ª geração) teve avanço de 130,99%.

A Oi apresentou as maiores perdas nos 12 meses analisados, de 5,8 milhões de linhas ou recuo de 12,2%. A Claro perdeu 4,8 milhões de assinantes (-7,48%) e a TIM desabilitou 4,1 milhões de linhas (-6,10%). Já a Vivo teve avanço de 628,8 mil habilitações, alta de 0,86%.

Entre dezembro de 2016 e janeiro deste ano, a queda de linhas móveis habilitadas foi de 0,27%, com decréscimo de 647,7 mil acessos. A TIM e a Oi foram as operadoras que perderam clientes nesse período. No caso da operadora italiana, o decréscimo foi de 596,1 mil linhas móveis e a Oi, 182,1 mil.

Os estados que apresentaram maiores reduções no número de linhas móveis nos últimos 12 meses foram registradas em São Paulo com menos 2,6 milhões, em Pernambuco com 1,2 milhão e Minas Gerais com 1,2 milhão. Entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, Rio de Janeiro apresentou redução de 120, 2 mil linhas seguido por São Paulo com menos 68,2 mil e Rio Grande do Sul com menos 58,3 mil.

Nos últimos doze meses, os acessos pré-pagos sofreram queda de 10,88%, redução de 20 milhões de linhas móveis. Já os pós-pagos tiveram um aumento de 6,17 milhões de linhas (8,41%).

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