A CPM Braxis anunciou nesta terça-feira,1/4, que seus acionistas injetaram R$ 170 milhões na empresa. Um deles é a administradora de fundos Gávea Investimentos. Jair Ribeiro, presidente da CPM Braxis, explica que esse aporte não afetará a participação da Gávea nos negócios da companhia. ?Manteremos a divisão acionária da mesma forma: 1/3 pertence ao banco Bradesco, 1/3 para a empresa e o restante dividido entre os investidores Deutsch Bank, Gávea e Alothon Group?.
Após completar um ano da fusão com a Braxis, a companhia faturou em 2007 R$ 80 milhões em patrimônio líquido ? incluindo parte deste aporte. Mas o faturamento bruto ficou na ordem de R$ 930 milhões. Entretanto, afirma Ribeiro, apenas 6,5% da receita é proveniente do exterior. ?O nosso objetivo é até 2010 subir a participação do offshore para 30% nos negócios da companhia, ter três mil colaboradores dedicados a essa área e estar entre os dez players de TI globais?, diz.
O CEO também afirma que estratégia da CPM Braxis de internacionalização está nos potenciais clientes americanos. ?Hoje temos em vista cerca de 20 grandes empresas, de diversos setores, que desejam uma alternativa à India. São nesses que iremos focar a nossa atuação?. Enquanto isso, a empresa mantém o plano de aquisições ? há negociações com pelo menos quatro companhias instaladas na América Latina, Estados Unidos, além da abertura de filias na Europa.
Outros países que começaram a ser estudados pela empresa são Angola e Moçambique, pelo fato de a língua oficial ser português – o que facilitaria as negociações. ?Temos um diretor que está indo para lá conhecer melhor a região. Não podemos dispensar o potencial da Angola, um país que cresce 25% ao ano. Está no radar?, comenta.
