O número de mensagens indesejadas (spams) saltou em média 9% no mundo em maio, com destaque para os spams relacionados à gripe suína, que representaram 3% do total de mensagens enviadas, segundo dados da fabricante de software de segurança McAfee.
Os spams sobre a gripe suína saltaram de 0 para 5 bilhões em apenas seis dias, apontou o relatório da empresa. Já o volume de mensagens indesejadas sobre o presidente norte-americano Barack Obama caiu 90%.
A pesquisa apurou que o pico anual de spam esperado para o mês de março só aconteceu em abril. "Na verdade, entre 1º e 8 de abril, o volume global de spam quase dobrou, passando do nível mais baixo em três meses para o nível mais alto em quatro meses", dis o estudo da McAfee.
De acordo com o relatório, em maio, os spams utilizaram mais phishing, modalidade de fraude na web em que os hackers criam páginas falsas com o intuito de induzir o internauta a fornecer dados confidenciais – principalmente senhas bancárias e números de cartões de crédito – por meio de e-mails com supostos avisos de bancos, sites de compras ou de instituições.
O engenheiro do McAfee Avert Labs, Adam Wosotowsky, observa que um número maior de pessoas têm se tornado vítimas do cibercrime, pois os criadores de spam sequestram marcas bastante conhecidas para induzirem os usuários a divulgar informações confidenciais ou abrir seus computadores tornando-os vulneráveis a ataques.
O relatório também mostra que os criadores de spam devem decidir entre enviar menos e-mails de tamanho maior (com taxas de sucesso menores) ou e-mails menores com distribuição mais ampla (e uma taxa de sucesso muito maior).
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