Por onde começar a automatizar seu desenvolvimento?

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A área de desenvolvimento é por si uma grande geradora de problemas e de difícil controle, garantir a integração dos códigos desenvolvidos por diferentes profissionais é uma tarefa árdua, porém controlar o versionamento é algo que beira o impossível.

Quanto maior é a empresa e mais descentralizado o desenvolvimento mais difícil e critico torna-se o controle do versionamento das aplicações, imagina como reunir os códigos de diversos profissionais espalhados muitas vezes em várias partes do mundo, integra-los e coloca-los em um repositório sem cometer o erro de promover versões desatualizadas para a produção? Com certeza a possibilidade de erro é muito alta.

Quem acredita que a automatização atende apenas as grandes corporações está enganado, sem dúvida que para as grandes a automatização tendo como o primeiro passo o versionamento é questão de sobrevivência, porém para as médias e pequenas onde o processo de todo o ciclo de desenvolvimento beira a informalidade, iniciar a automatização pelo versionamento é sinônimo de começar a colocar ordem em um ambiente historicamente desorganizado.

Após a definição do consenso de por onde começar a próxima dúvida é o quanto investir, para todos não importando seu tamanho é consenso o medo dos custos, afinal qualquer ferramenta tornou-se algo com valores sempre altíssimos até para as maiores empresas, para os menores algo absolutamente proibitivo.

Os fabricantes de soluções para automação perceberam há um bom tempo que insistir no modelo de cobrar altos valores pelas licenças de uso e manutenções periódicas estava fadado a morrer, o aparecimento do SAAS onde o pagamento é realizado apenas pelo que se usa e as diversas ferramentas freeware disponibilizadas na internet exorcizaram definitivamente os fantasmas com os altos investimentos em automação.

Uma vez definido por onde começar a automatizar e a maneira menos custosa para faze-la, começa uma fase tão ou mais difícil da automatização que é a implantação, mudança de cultura e desenho e implantação de processos que garantirão o correto funcionamento das ferramentas e da automatização desejada.

Conscientizar os times não é suficiente, muito menos ações truculentas top down geram os resultados esperados, o melhor a fazer é mostrar para todos desde os executivos até os técnicos o que cada um terá de benefício e facilidade com a implantação e o correto funcionamento das ferramentas de automatização do desenvolvimento, só assim o projeto e a operação da ferramenta de automação terão a possibilidade de sucesso.

Alberto Parada, co-fundador do Descomplicado Carreiras (Sistema de orientação de carreira), Colunista e Palestrante especializado em carreiras, atua há mais de 25 anos como executivo no mercado de tecnologia em empresas como: Sênior, IBM, Capgemini, Fidelity, Banespa, e mais de 12 anos como Professor Universitário no Lassu-USP FAAP e FIAP. Formação em administração de empresas e análise de sistemas, com especialização em gerenciamento de projetos e mestrando em Gestão de Negócios pela FIA, voluntário no HEFC hospital de retaguarda para portadores de Câncer.

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