Gerdau vai utilizar 5G na fábrica de produção de aço em MG

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A Gerdau vai implementar uma rede privativa dedicada 5G e LTE 4G na planta industrial de Ouro Branco (MG). A ideia é criar um backbone (rede de transporte) de TI para a evolução da digitalização da produtora de aço, sendo o primeiro projeto de uso do TG no setor do aço na América Latina. Quem vai fazer a implementação é a Embratel, usando a rede móvel da Claro (as duas empresas fazem parte do grupo América Móvil).

O objetivo do projeto é criar uma infraestrutura que habilite a transformação digital e, por isso, será implementado na maior usina da Gerdau no mundo. A rede 5G possibilitará a ampliação do uso dos conceitos de Indústria 4.0 para alavancar a automatização, produtividade, flexibilidade, visibilidade, rastreabilidade, uso de dados e segurança nos processos, incluindo planejamento, produção e logística. 

O projeto desenvolvido pela Embratel incluirá a instalação de diversas torres no local para ampliar a abrangência da conectividade e as possibilidades de automação, com cobertura em mais de 8,3 km² da produtora de aço. A Embratel busca construir uma infraestrutura evolutiva, que permite inserir novas tecnologias de ponta de maneira simplificada. 

Projeto será faseado 

Com o desafio de integração de infraestrutura e implementação de rede privativa em áreas extensas, a Embratel e a Gerdau desenvolveram um planejamento completo para habilitar o uso da quinta geração da internet móvel e o futuro digital da usina. 

Dividido em três fases, o projeto será iniciado com a instalação de uma rede privativa LTE 4G com capacidade total de 256 Mbps. Já nessa etapa, a área coberta será maior do que a atual, possibilitando o aumento da abrangência das iniciativas da Indústria 4.0 já adotadas na unidade. A implementação de novas aplicações terá tempo reduzido já nessa primeira parte da iniciativa. 

Na segunda fase, haverá uma grande evolução somando o 5G da Claro, na frequência 3,5 GHz, à rede LTE 4G. Com o 5G e o LTE 4G, a planta passará a ter uma capacidade muito maior, totalizando 3,8 Gbps. A ultrabaixa latência fornecerá mais resiliência, disponibilidade e segurança para o local, pois aplicações críticas não terão infraestrutura compartilhada com a rede pública. 

Suportada pela rede e backbone de TI instalados, a Gerdau poderá ampliar seus investimentos em dispositivos e maquinários múltiplos mais evoluídos, como veículos autônomos e telecontrolados, além da tecnologia de gêmeos digitais, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. 

A terceira fase envolverá o adensamento da rede privativa LTE 4G e 5G para fornecer ainda mais capacidade combinada, chegando a 4,8 Gbps, e ampliar a cobertura para toda a extensão operacional da planta. 

O projeto inclui espectro licenciado, sem interferências, e altos padrões de segurança, pois cada máquina conectada receberá um SIMCard exclusivo para acessar a rede. Com isso, a autenticação do equipamento será automática, sem a necessidade do uso de senhas para conexão. Essa característica é fundamental para mitigar ameaças de cibersegurança, especialmente em dispositivos críticos, que podem gerar riscos a colaboradores em caso de perda de controle. 

 

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