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Monitoramento a distância reduz riscos durante procedimentos cirúrgicos odontológicos

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Uma pesquisa recente do Centro Internacional Odontológico Brasileiro (Ciob) ouviu 738 pacientes entre 20 e 81 anos e revelou que 63% dos pacientes omitiram informações sobre doenças previamente existentes ao responderem a anamnese (entrevista inicial de médicos e profissionais da saúde para a continuidade de um diagnóstico) para seu dentista, e que para 68% tais informações eram desnecessárias. Para 32% as informações foram esquecidas. Entre as ocorrências mais comuns diagnosticadas em clínicas odontológicas estão as síncopes, taquicardias, hipertensão arterial, reações alérgicas ao anestésico local,  hipoglicemias e convulsão.

Para que esse tipo de situação não ocorra, o profissional odontológico precisa estar habilitado a atender emergências ou ter um contato direto com um médico para acompanhamento do estado de saúde do paciente. Entretanto, a monitorização a distância pode ajudar o dentista a realizar os procedimentos com segurança e precisão. “Podemos acompanhar em tempo real, via web conferência, uma cirurgia de extração de siso, por exemplo, e ajudar o cirurgião dentista com informações sobre variação de pressão arterial, batimentos cardíacos e sinais vitais, evitando dessa forma que qualquer tipo de emergência ocorra durante o procedimento”, explica o Dr. Carlos Eduardo Cassiani Camargo, presidente da Brasil Telemedicina.

A omissão de informações pode acarretar em graves problemas em casos de emergência, tanto para pacientes, quanto para os profissionais. “É importante que o dentista tenha e acompanhe o histórico médico de seu paciente, bem como o atendido explicitar o seu estado de saúde e quais pontos merecem atenção, para evitar surpresas durante algum procedimento e diminuir riscos”, ressalta.

O medo de dentista é um dos fatores que afasta muitos brasileiros dos profissionais responsáveis pela saúde bucal. Seja para procedimentos simples ou cirurgias, ainda há pessoas que deixam de receber cuidados odontológicos importantes devido fobias e inseguranças. Já aqueles que, mesmo inseguros, buscam manter em dia suas visitas ao dentista, ainda omitem informações fundamentais que podem reduzir riscos de emergências durante a consulta.

Teremos anualmente aumento de idosos realizando procedimentos dentários e consequentemente podemos concluir que estes episódios de emergência também crescerão, pois idosos apresentam mais comumente doenças crônicas. Poderemos chegar em 2060 com 26,7% de idosos contra 7,4% no censo de 2012, cerca de 3,6 vezes mais idosos do que atualmente.

Segundo Dr. Carlos, a tecnologia tem avançado para entregar mais segurança para ambos os lados. “Por meio da telemedicina, paciente e dentista podem estreitar informações para ir além da diminuição de riscos, mas também na otimização de tempo para resultados de exames e estudo das melhores decisões de procedimento por meio do histórico de saúde realizado com mais agilidade e prontidão”, explica.

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