Levantamento feito pela Redbelt Security revela que, ao menos, 3,5 milhões de brasileiros foram vítimas de phishing em 2023. O phishing é uma técnica de ataque cibernético em que os criminosos tentam enganar as pessoas para que forneçam informações pessoais – como senhas e números de cartões de crédito –, geralmente, por meio de e-mails ou mensagens fraudulentas que se passam por comunicações legítimas.
A expectativa da empresa é que o número de vítimas seja, no mínimo, 30% maior até o final deste ano. Mais de 450 mil ataques de phishing foram detectados no país no ano passado e, até o fim de 2024, a tendência é de um aumento de 58,2% em relação ao ano anterior, refletindo um crescimento contínuo dessa prática. Finanças, Saúde e Governo estão entre os setores mais visados.
Semanalmente, cerca de 13.744 novas páginas são criadas para práticas de phishing no Brasil. Segundo a empresa, há aproximadamente 5,54 milhões de URL's fraudulentos ativos neste ano, usando de forma maliciosa o nome de pelo menos 254 marcas do mercado nacional – entre bancos, empresas de streaming, grandes lojas de varejo e empresas de telecomunicações e telefonia celular – para atrair as vítimas.
Segundo o relatório Red Team da Redbelt Security, entre os setores mais atacados no ano passado estão o Financeiro (37%), Saúde (20%) e Governo (15%). Em 2023, cerca de 12 milhões de registros de dados pessoais foram comprometidos.
A empresa comenta que, em 2024, esse número tende a aumentar ainda mais, gerando impactos significativos nas informações pessoais e bancárias.
Os números deste levantamento foram consolidados a partir do serviço de Threat Intelligence da Redbelt Security, que monitora continuamente a Deep Web para identificar e classificar riscos cibernéticos. Para isso, a empresa conta com a ajuda de ferramentas automatizadas e com profissionais especializados para rastrear atividades maliciosas de grupos de cibercriminosos e fornecer insights estratégicos para proteger seus clientes contra ataques cibernéticos.