A EDS deve chegar ao final do ano com um crescimento real de 25% em receitas, quase que o dobro da média de mercado de serviços, que é de 14%. A informação é do presidente da empresa, Chu Tung, que credita o bom resultado ao crescimento da atividade de exportação de desenvolvimento de sistemas offshore.
Ela representou cerca de 13% do faturamento da empresa no Brasil, que globalmente deverá fechar o ano números da ordem de US$ 21 bilhões, contra US$ 20,7 bilhões em 2004. A América Latina responde com 4% desse total, dos quais 50% são gerados no Brasil.
?Esse número poderá crescer para 20%, caso haja uma desoneração dos impostos na cadeia de valor desses serviços, que chega a quase 30% do total. Geramos 800 empregos de especialistas, número que poderá crescer para 2 mil em 2006?, alerta Tung.
Disse que se o país deseja exportar, terá que ?tomar uma iniciativa rápida nessa desoneração, pois no máximo em dois anos a China poderá tomar a dianteira no setor?.
Além disso o Governo deve investir em educação para preparar mão de obra apta a atender a demanda e no treinamento da língua inglesa, dificuldades que ainda emperram o setor de serviços offshore.
A EDS contratou nesse ano 1.200 funcionários, chegando ao total de 6.800 profissionais, com expectativa de contratar mais 1.500 em 2006.
Tung revela que acabou de fechar um contrato de offshore com a Espanha, que vai alocar 300 funcionários. Além da Europa, ela exporta para Estados Unidos e Canadá.