Comércio eletrônico movimentará R$ 3,9 bilhões em 2006

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O estudo Web Shoppers que acompanha a evolução dos bens de consumo vendidos na internet e o perfil do e-consumidor apontou crescimento de 43% de 2004 para 2005 e espera alcançar R$ 3,9 bilhões em 2006. Desde 2001, data em que o estudo começou a ser realizado pela e-bit, com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net), o varejo eletrônico cresceu 355%.

O estudo ressalta que as datas comemorativas têm um papel importante no varejo on-line por impulsionarem as vendas. Por ordem cronológica, os faturamentos das principais datas foram: Dia das Mães, R$ 92 milhões; Dia dos Namorados, R$ 86,5 milhões; Dia dos Pais, R$ 101 milhões; Dia das Crianças, R$ 108 milhões; e Natal, grande campeão de vendas, faturou R$ 458 milhões em 2005.

Para Pedro Guasti, presidente da e-bit o comércio eletrônico nacional vem registrando um crescimento significativo e constante ao longo dos últimos cinco anos e a previsão é que continue nesse ritmo ainda por alguns anos, já que há grande parte da população internauta a ser conquistada por esse novo canal de compras. ?Além disso, há também as classes C e D que devem ser futuros e-consumidores, conforme houver a expansão de programas de inclusão digital.?

A base de e-consumidores de bens de consumo no Brasil está em 4,8 milhões, sendo que os homens, que representavam 61% dos compradores em 2001, passaram a compor 58% da fatia. Além disso, as entregas, que eram de 71% no prazo, passaram a 81% em 2005.

Segundo Manuel Matos, presidente da Camara-e.net, a entidade elegeu 2006 como o ano da Cidadania Digital e focará seus esforços nessa área. ?É importante incentivar o uso da certificação digital, como forma de garantir a identificação inequívoca das partes em uma transação eletrônica, com segurança tecnológica e validade jurídica de todos os atos praticados na Internet.?

A Camara-e.net avalia que o crescimento dos negócios eletrônicos em 2006 será ainda mais significativo, já que o ano marca o recomeço da revolução digital, devido ao radical barateamento e expansão da banda larga, cuja base global aumentará em pelo menos 60% até dezembro.

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