O comércio de produtos online hoje faz parte da vida de muitas pessoas e tende a crescer cada vez mais. Segundo uma pesquisa realizada pela Nielsen, as vendas do e-commerce brasileiro chegaram a R? 53,4 bilhões só no primeiro semestre de 2021, e cresceram 31% em relação ao mesmo período em 2020. Foram 42 milhões de pessoas comprando pelo e-commerce, sendo que, desses, 6,2 milhões eram novos usuários.
Devemos lembrar que o e-commerce está constantemente em mudança, isso porque o consumidor cria novos hábitos a cada dia, escolhendo como, quando e onde comprar e os negócios e empresas precisam se adaptar para atender a essa demanda. As principais características dessa revolução podem ser percebidas nas maneiras cada vez mais próximas de contato entre loja e consumidor. Por exemplo: meios de comunicação mais diretos, vendedores reais sempre online para responder dúvidas ou ajudar com alguma compra e até mesmo entregas de produtos mais rápidas e personalizadas.
Todas essas características fazem com que o e-commerce seja modificado e esteja amplamente conectado com o cliente, atendendo todo tipo de consumidor e dando mais autonomia para ele. Do lado do lojista, hoje falamos de e-commerce, live commerce, social commerce, conversational commerce, influenciadores impulsionando vendas, redes sociais e marketplace, soluções integradas, experiência do cliente, entre várias outras coisas.
Grandes e-commerces têm áreas específicas para analisar o comportamento do usuário, movimentos de mercado, navegação e outros pontos importantes e que antecipam tendências. Pequenos e médios empreendedores também estão atentos a essas mudanças e graças as ferramentas disponíveis, a maioria delas no modelo SaaS (software como serviço) e a proximidade que eles conseguem ter com os seus clientes, conseguem competir e se diferenciar nesse mercado de vendas online, ganhando cada vez mais relevância.
A revolução do e-commerce possibilitou, e vai continuar possibilitando, que novos negócios sejam gerados e que novos empreendedores surjam facilitando também a jornada empreendedora de cada um deles. Utilizando os serviços e tecnologias disponíveis, a barreira de entrada para montar um negócio está cada vez mais baixa e a cada ano que passa, é possível empreender no mundo digital gastando menos.
Fernando Cirne, CEO da Locaweb.