Publicidade
Início Notícias Comunicações Mercado de “smart speaker” avança na jornada do consumidor

Mercado de “smart speaker” avança na jornada do consumidor

0
Publicidade

O mercado americano está avançando rapidamente, mas o brasileiro ainda está engatinhando. Apesar disso, os assistentes de voz, aplicativos de inteligência artificial, que rodam nos principais sistemas operacionais Siri (Apple), Google Assistant (Google) e Alexa (Amazon), já conseguem a precisão de reconhecimento de voz superior a 95%, similar a capacidade humana, o que dá grande precisão para o comando de voz.

Entre os consumidores que usam os “smart speakers”, 72% afirmam que a voz faz parte de sua rotina diária. Por isso, todas as gigantes de tecnologia investem nesse mercado.. “A Canalys desenvolveu um estudo sobre o crescimento desse mercado e até 2022, Amazon e Google crescerão 34% e a Apple chegará a 10%”, comenta Marcelo Póvoa, sócio da MPP Interativa, em sua palestra no Fórum de Relacionamento e Atendimento ao Cliente, promovido pela TI Inside na segunda-feira, 10, em São Paulo.

Voz na residência à experiência do cliente

Dois grandes mercados irão crescer substancialmente com o uso de “smart speakers”, a automação residencial e o comércio eletrônico. “Os smart speakers são capazes de conectar por meio de blue touth vários equipamentos inteligentes em sua residência, o que nos faz chegar a conclusão que o centro desse gerenciamento será as interfaces de voz nas residências. Hoje, os dispositivos mais conectados para fazer essa circunavegação são o smartphone, geladeira, TV, régua de energia, entre outros”, ilustra.

Além disso, é possível comprar apps nas lojas de smart speakers, da mesma forma que a Apple e o Android vendem seus aplicativos. Dessa forma, eles estão mudando a forma de interação do consumidor, o que abre uma gama de oportunidades de desafios das lojas de apps de voz.

Uma das barreiras é como descobrir os apps de voz, uma vez que não são encontrados como nas lojas de aplicativos gráficos. Portanto, a maioria dos usuários de apps de voz os encontra por meio de redes sociais,  amigos, dentro de outros apps, e-mail market e notícias.

O outro desafio é monetizar esses apps de voz. No entanto, as empresas não estão preocupadas nesse primeiro momento com ganhar dinheiro nas lojas, mas acelerar a corrida por market share para começar a cobrar, com download pago, compra de itens, publicidade nos apps, entre outros.

“O comércio eletrônico por voz é uma das grandes tendências, onde os consumidores podem comprar sem o uso das mãos, apenas com voz. Esse mercado está inserido em todas as etapas da jornada do consumidor, assim como no marketing tradicional. Você pode pesquisar, adicionar o carrinho, fazer críticas e comentários, até o pós-venda estão presentes num portal de e-commerce por voz, mudando o conceito para v-commerce”, explica.

Hoje, 3% dos consumidores já fazem compras por voz. Em três anos, esse número deve crescer para 18% em todos os canais de compra. Portanto, é uma grande revolução e oportunidades significativas.

“Teremos, por exemplo, todos os fabricantes principais de automóveis no mundo estão desenvolvendo seus comandos por voz ou fazendo parceria com o Google, onde o usuário interage diretamente com o painel de assistente de voz do carro. O setor de eletrodoméstico também é promissor no mercado de smarkt speakers”. No Brasil, a Amazon vai começar a Alexa no Brasil e o Google Home começa a aceitar comandos de voz em português.   

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.

Sair da versão mobile