O site de contatos profissionais LinkedIn encerrou o primeiro trimestre com prejuízo de US$ 13,3 milhões, ante lucro líquido de US$ 22,6 milhões registrado no mesmo período de 2013. A receita, por sua vez, totalizou US$ 473,2 milhões, alta de 46% ante US$ 324,7 milhões, na mesma base comparativa.
A receita obtida com a venda de soluções de recrutamento totalizou US$ 275,9 milhões, o que representa um crescimento de 50% e mais da metade (58%) das vendas totais da companhia. O segmento de soluções de marketing contabilizou US$ 101,8 milhões, 36% superior ao primeiro trimestre de 2013 e o equivalente a 22% das vendas totais, enquanto a área de assinaturas premium totalizou US$ 95,5 milhões, com crescimento de 46% e 20% de participação no resultado geral.
Na quebra da receita por região geográfica, os Estados Unidos responderam pela maior fatia (60%), perfazendo US$ 284,8 milhões. Já a receita com mercados internacionais somou US$ 188,3 milhões e representou 40% da receita total no período.
Ainda de acordo com o informe de resultados, o LinkedIn projeta encerrar o segundo trimestre com receita entre US$ 500 milhões e US$ 505 milhões. Para todo o ano de 2014 a estimativa é de alcançar receita entre US$ 2,06 bilhões e US$ 2,08 bilhões.
Bolsa
A reação dos investidores ao resultado do LinkedIn foi negativa. Nesta sexta-feira, 2, um dia após a divulgação do balanço financeiro, as ações da empresa abriram o pregão na Nasdaq com ligeira queda de 0,13%, cotadas a US$ 161, chegando a um pico de declínio de 6,95% por volta das 15h30 (horário de Brasília), com os papéis negociados a US$ 150,01. No fim do dia, as ações caíram ainda mais e encerram o pregão cotadas a US$ 147,73, queda de 8,37%.
