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Vulnerabilidade na nuvem: cinco iniciativas para proteger a sua empresa

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Em 2025, quase dois terços (65,9%) dos gastos com softwares serão direcionados para tecnologias de nuvem, contra os 57,7% em 2022, de acordo com previsões do Gartner. O dado apenas reforça o movimento que vimos na pandemia: a forte migração de organizações de todos os portes e setores para cloud computing. Muitas partiram para essa jornada em busca de mobilidade, eficiência, estabilidade e custo-benefício.

Sem dúvida a nuvem tem o poder de oferecer esses e outros benefícios ao negócio. Porém, para desfrutar do ambiente de maneira adequada é preciso atenção ao fator privacidade e proteção de dados. Isso inclui, não apenas métodos, processo e tecnologias, como parceiros especializados e equipes conscientes e treinadas.

No meu entender, essa blindagem é mais eficiente quando construída com base em, no mínimo, cinco boas práticas:

  1. Conheça os detalhes da nuvem

Ao aderir à nuvem, seja ela privada, pública ou híbrida, o primeiro passo é se conscientizar de que a proteção na nuvem é uma responsabilidade compartilhada, ou seja, enquanto o provedor se responsabiliza pela estabilidade do ambiente, quem contrata o serviço é responsável pelos dados que são alocados na cloud. Ciente disso, é hora de buscar saber em qual servidor e data center as informações do seu negócio serão armazenadas, quais recursos de proteção estão instalados no ambiente, como se dá a atualização das soluções e a recuperação de dados perdidos ou violados. Nessa checagem, um relatório de controle de segurança é sempre bem-vindo.

  1. Gerencie o acesso dos usuários

Principalmente considerando a atual perda de perímetro, é útil implementar políticas restritivas que determinem quem pode acessar o que. Além disso, é fundamental ter a capacidade de gerenciar e monitorar o compartilhamento, a impressão e o download de pastas, arquivos, informações e documentos. Nesse processo, recomendo, ainda, adotar proteções extras como, biometria, criptografia e autenticação de múltiplo fator.

  1. Tenha um plano de backup e recuperação de dados

Considere distribuir os dados do seu negócio de maneira estratégica entre nuvens pública e privada, sempre com base na criticidade da informação e em suas dinâmicas de uso. Assim será mais fácil manter a continuidade do negócio em caso de interrupções causadas por falhas do sistema ou ações humanas intencionais ou não. Aqui, vale destacar a importância de ter ações exclusivamente direcionadas para restabelecer o ambiente de maneira rápida e efetiva.

  1. Teste as camadas de segurança

Ao implementar novas medidas que protegem sua nuvem, pense como um criminoso ou alguém mal-intencionado. Realize testes de penetração para identificar, avaliar e solucionar vulnerabilidades, minimizando as ameaças à segurança, lembrando que ameaças internas são tão prováveis quanto as externas.

  1. Conscientize e capacite os colaboradores

Parte dos ataques cibernéticos que acometem o ambiente digital das empresas são causados pela falha humana, seja de maneira intencional ou por falta de conhecimento, instrução ou consciência. Por isso, é tão importante oferecer treinamentos pontuais e de reciclagem aos colaboradores com relação a direitos, deveres, leis, normas e ameaças que tenham alguma relação com o ambiente digital da organização e com políticas de privacidade e proteção de dados. Nessa ação vale, inclusive, promover testes com simulações de ameaças, sem aviso prévio, para ver se os colaboradores reagem de maneira adequada.

Na hora de promover a transformação digital do seu negócio, tenha ao lado profissionais especializados, seja como parte da equipe interna ou por meio de parceiros especializados. Isso garantirá não apenas a segurança e a fluidez da sua operação, como uma jornada com menos atritos para quem tem contato com o seu ambiente digital. Afinal, por mais que a tecnologia evolua, as pessoas são uma peça fundamental para fazer o seu negócio se destacar, não é mesmo?

Fábio Lucinari, CEO na Nublify.

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