O diretor de certificação do WiMax Forum e responsável pela área de desenvolvimento e marketing de padronização wireless da Intel, Ed Agis, afirmou nesta terça, 2, que a entidade já sinalizou ao governo brasileiro a intenção de ter um laboratório de certificação de equipamentos WiMax no país. "Acreditamos que isso poderá dar ao Brasil a chance de desenvolver uma indústria forte para a região, já que a proximidade do laboratório certificador faz com que as tecnologias passem necessariamente pelo país". Ele acredita que o mercado de netbooks terá um papel fundamental na difusão dos chipsets WiMax, porque boa parte deles virá com a tecnologia embarcada juntamente com o chipset WiFi. "A sinalização foi feita por meio de uma carta enviada ao CPqD, que está buscando isso junto ao governo".
Também há, por parte do WiMax Forum, um misto de esperança e apreensão sobre como será a regulamentação da faixa de 2,5 GHz. "Entendemos que o Brasil tenha uma situação bastante singular por conta das licenças de MMDS, mas ainda assim achamos que a Anatel poderia abrir espaço para quem tiver tecnologia poder operar", diz Tim Hewitt, diretor de relacionamento institucional do WiMax Forum. "O fato de o Congresso brasileiro ter entrado na discussão é um movimento importante porque alguma coisa se movimentou. Estamos preparados para ajudar o governo na decisão que tiver que ser tomada, mas não somos nós que vamos decidir por ninguém", disse Hewitt, enfatizando que o WiMax tem conseguido entrada melhor em mercados como Índia e Rússia e que aposta muito no sucesso da operação da Clearwire nos EUA.
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