Abinee apresentará proposta para atrair indústria de semicondutores para o Brasil

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Apesar do Plano Brasil Maior – nova politica industrial – não ter abrangido totalmente o setor eletroeletrônico, a Associação Brasileira da Indústria Eletétrica e Eletrônica (Abinee) apontou que medidas de estímulo para o setor serão anunciadas pelo governo antes do fim do ano.
O presidente da entidade, Humberto Barbato, afirmou que ele espera que durante este segundo semestre sejam atendidas as reivindicações da área de microeletrônica. Para tanto, ele apontou que a Abinee já trabalha em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para definir as medidas específicas para o setor.
Segundo Barbato, está sendo formulada uma proposta de política industrial para estimular a produção de semicondutores e componentes eletrônicos no Brasil. O executivo garantiu que até o fim do mês de agosto será apresentada ao ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, esse plano de incentivos para atrair a indústria de microeletrônica e semicondutores. "A microeletrônica não está contemplada neste momento, mas deverá acontecer no segundo semestre", afirma Barbato.
Mercadante, que participou da cerimônia de lançamento do Plano Brasil Maior, que aconteceu nesta terça-feira, 2, ressaltou que o "Brasil já está preparado" para receber esse tipo de indústria.
Em relação à regulamentação da lei n 12349/2010, que dá aos produtos com tecnologia nacional uma margem de preferência de até 25% nas compras governamentais, o ministro informou que os setores que terão prioridade na regulamentação da medida serão: saúde, defesa, têxtil e confecção, calçados e TIC. "É justo pagar até 25% mais se o produto ou serviço gera empregos no Brasil", afirmou o ministro.
O Plano Brasil Maior é um conjunto de medidas que visam fortalecer o setor produtivo nacional que perde competitividade em relação aos produtos importados, especialmente neste momento de forte desvalorização do dólar. De acordo com a presidenta Dilma Rousseff, ao todo as medidas vão gerar desoneração de R$ 25 bilhões em dois anos e R$ 500 bilhões de investimento do BNDES até 2014.

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