Redução de custos e ganhos em agilidade, são os grandes drivers trazidos pelo cloud computing. No Brasil, a adoção dessa tecnologia não para de crescer. Segundo pesquisa da Frost&Sullivan, até o final deste ano, 66% das companhias nacionais terão investido em nuvem. Afinal, com a crise econômica nacional, os budgets ficaram ainda mais apertados e os business continuity plans incertos, motivando uma busca frenética por diminuição de gastos.
Mas será que as empresas levam em conta tudo o que envolve a migração para um ambiente virtualizado?
Mesmo as organizações que já nascem utilizando a nuvem estão sujeitas a verem seus projetos fracassarem. Isso porque um erro clássico é pensar que só porque uma solução vem para facilitar, será fácil de instalar, muitas vezes não é esta a realidade. Para que as implantações tenham sucesso é preciso planejamento e organização para criar um ambiente seguro, funcional, bem-definido, à prova de incidentes, automatizado e móvel para os negócios.
Uma maneira de viabilizar esse sucesso são as One-Stop-Shops, um termo que vem sendo muito utilizado nos últimos anos, que, como o nome diz, são lojas de uma parada só, onde o usuário encontra tudo o que precisa, sem preocupação com a integração de diferentes soluções e sem a necessidade de contatar diversos fornecedores. Essa integração de soluções também facilita a negociação de valores, a contratação de serviços embarcados e outras vantagens que só podem ser oferecidas por fornecedores que estão preparados para atender qualquer tipo de demanda.
E, como estamos na era da virtualização, nada mais apropriado do que trabalhar com lojas de “One-Cloud-Shop”, uma vez que fornecem segurança, monitoramento, serviços avançados, rede e collocation, em nuvem, reproduzindo e redimensionando o ambiente de aplicações e dados, seja nos modelos privado, público ou híbrido.
Para ajudar seus clientes rumo ao sucesso de um projeto de cloud computing, os integradores de TI deverão ser mais consultivos e eficientes para entender do negócio e oferecer a solução que se encaixe perfeitamente nas demandas do cliente, facilitando a implantação dos projetos.
Chegamos a um estágio onde a migração para a nuvem não tem mais volta e para encarar esse desafio as organizações terão de passar novamente pela escolha do parceiro de infraestrutura ideal, como foi na era do hardware e do software. Por isso, meu conselho é amadurecer o conceito de cloud internamente e partir para a procura de quem realmente pode oferecer tudo de maneira fácil e acessível.
Carlos Brito, presidente da Dimension Data do Brasil.
