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Projeto de SOA deve andar junto com processos, diz especialista

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A nova onda em torno de soluções com a arquitetura orientada a serviços (SOA, na sigla em inglês) pode acabar na falta de identificação e gerenciamento de processos para empresas que estão adotando sistemas baseados no novo conceito. O alerta é de Richard Kiefer, gerente geral da Ultimus do Brasil, fornecedora de software de BPM e automação de workflow.

Acompanhando a movimentação do mercado em torno do conceito, o executivo lembra que quando uma empresa se compromete com o SOA, está reconhecendo que terá sempre uma arquitetura heterogênea, o que significa múltiplas aplicações de vários fornecedores integradas entre si. ?Esse é o caso da maioria das empresas, já que as organizações raramente gostam de colocar todos os seus ovos de tecnologia em uma única cesta, assim como os fornecedores não possuem aplicações completas disponíveis e capazes de satisfazer todas as exigências do usuário final?, afirma.

Para Kiefer, a utilização da arquitetura orientada a serviços soluciona a questão da integração e interconexão entre aplicativos, mas cria um novo dilema para as empresas: como fazê-lo? ?Uma forma é o inventário das funções das aplicações. Quando você vê a mesma funcionalidade em várias delas, pode transformá-las em um serviço. Essa abordagem ? que começa no nível da funcionalidade ? pode dar certo, mas não é o que recomendam as melhores práticas?, afirma.

Outra forma, considerada ideal por especialistas, é por meio do gerenciamento dos processos de negócio. Com o BPM, o foco começa nos processos do negócio da companhia que, uma vez mapeados, permitem identificar claramente qual trabalho precisa ser realizado, por quem ou por qual sistema. ?A vantagem dessa abordagem está no ganho de uma clara compreensão de quais funcionalidades serão usadas?, garante Kiefer.

Compreender os processos antes da implantação e determinar que partes da aplicação serão usadas, segundo ele, é fundamental para que os serviços sejam implementados rapidamente. É isso que vai permitir não apenas o compartilhamento das informações, como também a utilização mais completa dos dados e de toda a arquitetura existente no ambiente de TI do cliente.

?A parte mais difícil é que a maioria das organizações não lida bem com seus processos. Isso porque eles existem há tanto tempo quanto os negócios, freqüentemente com automatização limitada e nenhuma documentação?, provoca o executivo, lembrando que implementar SOA sem gerenciar processos é um desperdício de tempo. ?A organização não saberá o que precisa sobre o serviço se não souber que processos estão sendo usados?, conclui.

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