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CEO do Google se reúne com nova chefe antitruste da UE para tentar evitar sanções

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O CEO do Google Eric Schmidt viajou a Bruxelas na segunda-feira, 2, para se reunir com a nova Comissária Europeia da Competição, a ex-ministra dinamarquesa da Economia, Margrethe Vestager, que assumiu o cargo em 1º de novembro de 2014, para discutir a resolução aprovada pelo Parlamento Europeu que sugeriu a dissolução do Google na Europa.

Embora a dissolução da empresa seja improvável de acontecer, a preocupação de Schmidt é que a resolução propõe a desvinculação das ferramentas de buscas de outros serviços de internet oferecidos por uma mesma empresa, em resposta ao domínio da empresa no mercado de buscas europeu, do qual detém mais de 90% de participação. As empresas concorrentes reclamam que o site abusa de sua posição de líder no mercado, manipulando os resultados de suas buscas.

A reunião, confirmada por um porta-voz da Comissão Europeia nesta terça-feira, 3, é a primeira em que um alto executivo do Google consegue se encontrar com um chefe antitruste da UE para tratar do caso. “Posso confirmar que a senhora Vestager se reuniu com Eric Schmidt e representantes do Google ontem”, disse o porta-voz da UE, que não quis ser identificado, ao The Wall Street Journal.

Concessões

Para tentar pôr fim a um processo de investigação que já dura cinco anos, o Google aceitou, no fim do ano passado, fazer algumas concessões em relação à forma como apresenta serviços concorrentes nos seus resultados de buscas e se comprometeu a apresentar, de forma destacada, serviços rivais de buscas especializada (por exemplo, buscas de hotéis, restaurantes ou produtos de consumo) sempre que mostrar aos usuários os seus próprios serviços.

A nova comissária da UE, desde que assumiu o cargo em novembro do ano passado, enviou duas rodadas de questionários para obter informações das empresas que atuam nesse mercado. Antes de ser empossada, Margrethe já havia dito que iria primeiro compreender os pontos de vista daqueles diretamente afetados por práticas de negócios do Google, antes de aprofundar as investigações. “Ela quer garantir um justo equilíbrio de pontos de vista, para garantir que todos os fatos procedam, antes de adotar os próximos passos”, disse o porta-voz.

Joaquín Almunia, o antecessor de Margrethe como chefe antitruste da UE, tentou e falhou três vezes em resolver a questão com o Google. Os oponentes do gigante das buscas incluem empresas europeias, como a editora Axel Springer, e empresas dos EUA, como Microsoft e Oracle. A nova comissária disse ao jornal americano no mês passado que havia ficado “muito impressionada” com os argumentos dos rivais do Google. “Já me reuni com um grande número de autores da denúncia e fiquei muito impressionada com as suas nuances, as reclamações que fazem…”, disse ela.

A pressão política em torno do caso tem sido feroz. Enquanto o Parlamento Europeu aprovou a resolução pedindo que Margrethe considerasse o desmembramento do Google, o governo dos Estados Unidos advertiu a UE contra a politização do processo antitruste.

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