SAS Brasil planeja crescer 10% em vendas neste ano

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Mesmo em um ano de eleições e Copa do Mundo, em que tradicionalmente o ritmo dos negócios diminiu, a SAS Brasil conseguiu crescer 15% em receitas de licenças de software em 2014, o que a colocou na sexta posição do ranking das subsidiárias da companhia, superada por EUA, Alemanha, Reino Unido, Itália e Canadá, respectivamente. Globalmente, ela cresceu 2,3%, contabilizando receita de US$ 3,09 bilhões. A previsão para esse ano é crescer cerca de 10% no Brasil, apesar do cenário incerto que a economia enfrenta.

Para chegar a esse objetivo, Marcio Dobal, recém-nomeado vice-presidente para a América Latina (antes gerenciava Brasil e Cone Sul) traçou um conjunto de estratégias para responder a esse desafio.

Uma delas foi criar um sistema de vendas de aplicativos de média complexidade, com uma ação de venda direta horizontal. "Nossos produtos normalmente exigem equipes dedicadas, que entendem não só de tecnologia, mas do modelo de negócio de nossos clientes. Por exemplo, na área bancária, temos uma solução de análise de risco de crédito, que mesmo rodando em nossa plataforma, exige conhecimento das necessidades de cada instituição''. "A ideia foi a partir de uma iniciativa de venda por telefone de aplicativos menos complexos, que a primeira vista, parecia impossível".

A partir de experiência já desenvolvida em países da Europa, Estados Unidos e Austrália, a SAS Brasil resolveu que, ainda esse ano, irá oferecer alguns aplicativos na nuvem, como visualização de dados e um workflow de marketing, que por serem padronizados, podem ser comercializados nesse modelo, através de parceria que a SAS já mantém com a Amazon Web Services – AWS.

Outro negócio que está na mira do executivo, é um grande projeto de cibersegurança para a área bancária, que está sendo avaliado por dois grandes clientes no país. "A matriz desenvolveu uma solução sofisticada, que exige uma implementação planejada e cuidadosa, motivo pelo qual só fomos autorizados a implantar um único projeto nesse ano,'' explica o executivo.

As principais receitas em 2014 da SAS Brasil veio dos setores financeiro, 50%; Telco, 25%; Governo, 15%; seguidos de Varejo, Utilities e outras indústrias. Dobal acredita que o segmento de Governo terá uma contribuição maior na receita desse ano.

Por segmento de produtos, a de Risco cresceu 246% em vendas; Gerenciamento de Dados, 173%; Customer Intelligence, 71%. Por ter capital fechado, a SAS não divulga balanço financeiro.

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