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O impacto do Wi-Fi 6E no ambiente de negócios e nas redes domésticas

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A chegada do Wi-Fi 6 trouxe consigo uma notável melhoria na eficiência do uso de espectro, aumentando a capacidade da rede e permitindo que mais dispositivos sejam conectados simultaneamente, com um melhor desempenho em relação às gerações anteriores de redes Wi-Fi, com maior velocidade de conexão e economia de energia.

E a tecnologia Wi-Fi 6E incorpora todos esses elementos, ao mesmo tempo que oferece uma melhoria considerável ao operar na frequência de 6 GHz, aumentando 1.200 MHz de largura de banda. Isso é algo que os governos e autoridades da América Latina já estão considerando. Com certeza veremos a liberação desse espectro de rádio para uso de Wi-Fi ao longo deste ano. O novo espectro permitirá a implementação de Wi-Fi 6E e é até cinco vezes maior que o das versões anteriores. Desta forma, espera-se que até 2022 a tecnologia Wi-Fi 6E seja implementada em grande parte da região, melhorando a velocidade e a eficiência da rede.

A casa é a extensão do escritório

Desde o início da pandemia da Covid-19, milhares de empresas foram forçadas a realocar suas operações para um ambiente remoto. Agora, muitos funcionários precisam de uma excelente rede doméstica para poder desempenhar suas funções. As estatísticas sugerem que, mesmo após a pandemia, o home office continuará presente no ambiente de negócios. Por isso, a tecnologia terá que resolver os dois principais problemas que afetam este modelo de trabalho: a velocidade do serviço de Internet e a gestão da banda larga em casa. Sem dúvida o Wi-Fi 6E virá com propostas para atender e melhorar a experiência do consumidor.

Como mencionei anteriormente, uma vantagem que se destaca na tecnologia Wi-Fi 6E é a largura de banda adicional de 1200 MHz, ao ter este novo espaço disponível para implementação de Wi-Fi poderemos eliminar interferências que afetam as versões anteriores, uma vez que há muitos dispositivos de diferentes utilizações e tecnologias que se conectam e operam na mesma banda das atuais gerações de Wi-Fi, o que satura a rede e provoca interferências, afetando sua velocidade e eficiência.

É fato que cada vez mais dispositivos estão conectados à internet simultaneamente. Com o Wi-Fi 6E, vários usuários poderão realizar diferentes atividades simultaneamente e que demandam um alto desempenho da rede Wi-Fi, que hoje não são viáveis ??com as tecnologias wireless existentes. Estamos falando de questões como streaming de vídeo em 8K e realidade virtual, além das atividades já cotidianas. De uma forma geral, os consumidores aproveitarão ao máximo seu serviço de Internet.

Um futuro com redes mais rápida

Em escritórios, escolas, fábricas, armazéns, hotéis ou qualquer outro local, grandes benefícios serão percebidos, já que a combinação da eficiência no uso do espectro que o Wi-Fi 6 nos traz com as principais adições da versão 6E, como o aumento da largura de banda disponível, o aumento da velocidade e da capacidade, bem como a redução drástica das interferências, proporcionarão um salto considerável na utilização e aproveitamento do acesso à internet sem fio.

É importante esclarecer que haverá regras diferentes para o uso de Wi-Fi 6E em ambientes internos e externos. Nos espaços internos, os pontos de acesso (APs, da sigla em inglês) serão de baixa potência e não exigirão controle, no entanto é claro que devem respeitar os níveis de potência permitidos em cada país.

Embora seja provável que existam outros sistemas operando no mesmo espectro de rádio de 6 GHz (inclusive em alguns países pode ser uma frequência operada sob licença), nos ambientes externos  a proposta é usar uma função conhecida nos Estados Unidos como Coordenação Automática de Frequência (AFC, da sigla em inglês), por meio da qual um AP valida com um banco de dados se a área em que está implementado possui restrições ao uso de qualquer faixa de frequência dentro da banda de 6 GHz, e, em caso afirmativo, evita operar dentro das frequências restritas, garantindo que não irá interferir em outras sistemas existentes que têm a frequência atribuída pelo órgão regulador.

Na América Latina, os governos da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Honduras, México, Peru e Porto Rico estão interessados ??em implementar essa tecnologia e liberar o espectro de 6 GHz para implantação em 2022. Especialistas em tecnologia estão analisando a largura de banda ou realização de consultas públicas que ajudarão a decidir quanto espectro pode ser liberado sem uma licença para a implementação de Wi-Fi 6E. O Chile é o primeiro país a tomar oficialmente a decisão de liberar o espectro para banda larga, enquanto Brasil e Peru devem ser os próximos a fazê-lo. 

Moisés Montaño, diretor da área de produtos RUCKUS da CommScope nas regiões da América Latina e Caribe.

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