Pesquisa aponta gestão e falta de profissionais qualificados entre os principais desafios da segurança digital

0

Uma pesquisa conduzida pela TI Inside neste mês de fevereiro, revelou um panorama detalhado sobre o nível de maturidade das empresas brasileiras em cibersegurança, os desafios enfrentados e os investimentos planejados para 2025. O estudo analisou a percepção do mercado sobre riscos digitais, regulamentos como a LGPD, além da adoção de novas tecnologias de proteção de dados.

De acordo com o levantamento, 42% das empresas possuem um nível médio de maturidade em proteção de dados, enquanto apenas 12% atingiram o nível mais avançado. O cenário se repete em cibersegurança, onde 40% das organizações demonstram uma estrutura razoável, mas apenas 16% possuem práticas sofisticadas de mitigação de riscos.

Esses dados revelam que, apesar dos avanços, muitas empresas ainda enfrentam dificuldades para alcançar um nível de proteção mais robusto e alinhado às exigências legais, como a LGPD, sancionada em 2018.

Principais desafios para a segurança digital

Entre os obstáculos mais citados na pesquisa, destacam-se:

  • Complexidade da gestão da segurança (56%)
  • Falta de profissionais qualificados (48%)
  • Orçamentos insuficientes para acompanhar as crescentes ameaças digitais (44%)

A escassez de talentos especializados continua sendo um gargalo para empresas que precisam monitorar e responder a incidentes de forma eficiente. Além disso, a necessidade de integrar múltiplas camadas de defesa tem tornado a gestão da segurança cibernética cada vez mais desafiadora.

Debates e perspectivas no Cybersecurity Forum

Os resultados deste estudo servirão como base para os painéis de discussão do Cybersecurity Forum, que acontece no dia 11 de março, em São Paulo. O evento reunirá especialistas do setor para debater estratégias de mitigação de riscos e tendências tecnológicas para o futuro da cibersegurança.

Com o aumento das ameaças digitais e a necessidade de conformidade regulatória, a pesquisa evidencia que a segurança cibernética já não pode ser tratada como um fator secundário dentro das organizações. A priorização de investimentos e o fortalecimento das práticas de governança digital serão determinantes para a resiliência e competitividade das empresas no cenário atual.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.