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Redes sociais são ferramentas-chave para se alcançar a inovação aberta

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web expo forum 2013
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O conceito de open innovation — ou inovação aberta — é capaz de transformar profundamente as organizações e estabelecer uma posição de liderança em qualquer segmento de mercado, não apenas na área tecnologia. Isso é o que sustentou o conselheiro estratégico Stefan Lindegaard, nesta quarta-feira, 3, durante a abertura do Web Expo Forum, em São Paulo, evento promovido pelas revistas TI INSIDE e Teletime. Em sua apresentação, ele detalhou como as companhias podem tirar proveito de mídias sociais e outros softwares com base na internet para se posicionar à frente dos competidores no mundo dos negócios.

“Inovação aberta se baseia em utilizar os melhores inputs externos, seja de consumidores ou de companhias envolvidas na cadeia de negócio, em prol da melhoria de processos e de atuação”, disse Lindegaard. Para ele, as empresas brasileiras ainda são muito conservadoras e têm uma visão limitada da inovação nas iniciativas locais, erroneamente focadas em melhorias no produto ou em ações de marketing. A real inovação aberta promove mudanças na atuação empresarial, não apenas no resultado final.

Nesse contexto, redes sociais como Facebook, Twitter e especialmente o LinkedIn são indispensáveis para lançar mão dessa estratégia. “Para realmente implantar a inovação, você precisa estar em contato com o conhecimento. O LinkedIn te conecta com quem possui especializações e conhecimento, enquanto o Twitter concentra conteúdos dos quais você pode e deve tirar proveito”, argumenta o especialista. Sobre a rede de microblogs especificamente, Lindegaard orienta as corporações a atuarem como curadores de informação, dada a enxurrada de publicações completamente irrelevantes lançadas diariamente na rede. Ferramentas como Hootsuite, Twitdeck, entre outras, auxiliam na criação de listas e feeds de atualizações de tópicos específicos. O primeiro passo, portanto, é identificar o foco do negócio com palavras-chave, que irão guiar as ações na rede como um todo. Assim, esses termos serão o ponto central para encontrar o conhecimento que levará a empresa ao caminho da inovação aberta online. Já o Facebook, em contrapartida, é recomendável apenas para segmentos orientados para o consumidor final, como o varejo, por exemplo.

Embora ainda exista muita resistência nas empresas em investir tempo e dinheiro nas mídias sociais — e muito tempo será gasto nessa atividade —,  Lindegaard vê essas ferramentas como um caminho sem volta. No futuro, todas as organizações verão esses serviços como parte de um plano de negócio. “Logo, não vejo por que não começar a utilizá-los agora”, ressalta.

Trabalho em colaboração

Outra frente de atuação na internet em prol da inovação aberta está no trabalho colaborativo, ou co-working. Trata-se do uso de ideias dos consumidores para implantar melhorias. Alguns exemplos disso são encontrados em companhias como Lego e Starbucks. A primeira lançou uma plataforma online na qual os consumidores criam novas linhas de produtos, peças ou temáticas para o jogo de montagem. Ao atingir aprovação de 10 mil internautas, a Lego passa a produzir a sugestão e o criador recebe 1% das vendas. Já a Starbucks abriu um portal no qual qualquer pessoa pode dar sugestões referentes a qualquer atributo do negócio — desde uma mudança nas lojas físicas, a novas combinações para a rede de cafés. As melhores ideias são adaptadas e colocadas em prática para a companhia.

“No primeiro exemplo, há a divisão de receita com o consumidor. No segundo, os usuários realmente usufruem das melhorias implantadas. São duas maneiras de dar retorno e de agir com diferencial de inovação, a qual só foi possível atingir com o uso da internet”, frisa Lindegaard.

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