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Governo lança Câmara Brasileira da Indústria 4.0

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O ministro interino do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Júlio Semeghini e o presidente do BNDES, Joaquim Levy durante lançamento da Câmara Brasileira da Indústria 4.0.
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Com o objetivo de criar condições para que o Brasil não fique para trás na chamada quarta revolução industrial, conhecida como indústria 4.0, foi lançada nesta quarta-feira, a Câmara Brasileira da Indústria 4.0. A ideia é de debater o tema com os meios empresarial e acadêmico, para facilitar a integração de iniciativas de fomento da indústria 4.0, a manufatura avançada e a internet das coisas.

“O momento é de discutir aplicações. Em que casos investir e como disponibilizar [recursos]. Vamos aproveitar o que temos para darmos o passo seguinte, que é a Internet das Coisas”, disse o ministro interino do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Júlio Semeghini, durante a cerimônia de lançamento da Câmara.

“Essa Câmara, além de focar na Indústria 4.0 nos ajudará também a pensar o marco regulatório das startups”, acrescentou, referindo-se a outra iniciativa do governo, voltada a empresas iniciantes.

Segundo o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim, o objetivo final das políticas a serem elaboradas a partir da Câmara da Indústria 4.0 é fazer com que as bases de conhecimento sejam transformadas em riqueza para o país. “Essa Câmara é um esforço de construção coletiva com a participação de governo e sociedade civil para promover a transformação do país. Trata-se de uma nova etapa a ser desenvolvida, a partir do aprendizado obtido com iniciativas anteriores”, disse.

BNDES: crédito

Uma das nove entidades que formarão o conselho superior dessa Câmara é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com o presidente do banco, Joaquim Levy, o BNDES “estará firme” na infraestrutura e na indústria 4.0.

“O BNDES se junta a esse trabalho com disponibilização de crédito. Estaremos presentes com capital físico, financeiro e com nossos recursos humanos. São inúmeras as interligações [da indústria 4.0] dentro da economia. Pode ajudar a agricultura, por meio de colheitadeiras inteligentes que analisam o solo ou a meteorologia. Podem também ajudar no transporte, na segurança, na iluminação pública, entre outros”, argumentou.

Formação profissional

Na avaliação do o secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, falta capital humano para que o Brasil consiga avançar na direção da quarta revolução industrial. “Estamos muito atrás. Portanto formar profissionais é nossa prioridade”, disse.

Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira, que também integra a Câmara, a quarta revolução industrial não pode ser para poucos. “Precisa ser permeada para toda a sociedade. É preciso, também, um esforço sério de redução de desperdício e do tempo de fabricação de produtos, bem como disponibilizá-la a baixo custo para todos. Ela também demandará qualificação massiva de mão de obra e investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação”, disse o presidente da CNI.

Também integram o conselho superior, que tem caráter deliberativo, Ministério da Economia, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Emprapii), além de MCTIC, CNI e BNDES.

A criação da Câmara Brasileira da Indústria 4.0 conta com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação de Empresas de Desenvolvimento Tecnológico Nacional e Inovação (P&D BRASIL), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Associação Nacional dos. Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) e Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII). As informações são da Agência Brasil.

1 COMENTÁRIO

  1. Estão de parabéns pela iniciativa. Sou sócia fundadora e presidente de uma empresa do segundo setor focada no mercado de seguros na oferta de prestação de serviços de alta complexidade com o propósito da capacitação de jovens vulneráveis ( 22 anos) também de uma instituição que capacita jovens da rede pública de ensino e migrantes para o mercado de trabalho. Gostaria de saber como posso participar de alguma entidade mencionada com o propósito de trocar experiências significativas tanto do 2 como do 3 Setor
    Att Suzana Opatrny

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