O uso de tecnologias pode contribuir com mais eficiência para as atividades no setor elétrico, por isso, a inovação e a digitalização de processos fazem parte do dia a dia da Neoenergia. Nas usinas hidrelétricas Baixo Iguaçu (PR), Corumbá III (GO) e Teles Pires (MT/PA), os veículos aéreos não-tripulados (VANTs), popularmente conhecidos como drones, são uma ferramenta para o monitoramento de uso e ocupação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) dos reservatórios e para o apoio nas atividades relacionadas à organização fundiária. Os equipamentos possibilitam o acesso a imagens em alta resolução, que podem ser trabalhadas por meio de ferramentas de fotogrametria, geoprocessamento e sensoriamento remoto, dando mais agilidade e objetividade ao controle dessas áreas. Ao todo, são 28,2 mil hectares de conservação em alguns dos principais biomas brasileiros: Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia.
“A utilização dos drones e de outros dispositivos inovadores facilita o nosso trabalho nas áreas florestais, uma atuação em linha com o Código Florestal Brasileiro e os compromissos da companhia para a preservação da biodiversidade e do meio ambiente. Com as imagens obtidas a partir dos drones, conseguimos identificar rapidamente possíveis focos de desmatamento ou ocupações irregulares, por exemplo, tomando imediatamente as medidas necessárias para combatê-los. Além disso, é uma tecnologia financeiramente viável, principalmente se compararmos a imagens de satélite ou aerolevantamentos disponíveis atualmente no mercado”, afirma o superintendente de Operações e Engenharia de Hidráulicas da Neoenergia, José Paulo Werberich.
Nas APPs, são desenvolvidos diversos programas ambientais definidos em conjunto com os órgãos licenciadores, com objetivos como a recuperação de áreas degradadas, monitorar a fauna, flora e promover o reflorestamento. A companhia atua também para monitorar essas áreas, buscando a manutenção da cobertura florestal e evitando ocorrências de ocupações indevidas nas áreas de preservação.
s drones contribuem com esse trabalho por propiciar a obtenção de imagens multitemporais de alta resolução. A partir delas, podem ser obtidos mosaicos de imagens de determinados locais, são as chamadas ortofotos, que, por sua vez, permitem que os técnicos possam avaliar e acompanhar de maneira detalhada a recuperação das Áreas de Preservação Permanente com um enfoque mais amplo. Em Baixo Iguaçu, por exemplo, a APP se estenderá até o Parque Nacional do Iguaçu, consolidando um Corredor de Biodiversidade por onde espécies poderão transitar e VANTs apoiarão nas atividades de consolidação dessas áreas protegidas.
O uso dos VANTs tem ainda uma vantagem para a segurança ocupacional dos técnicos. Com os dispositivos, é possível ter acesso à visualização da área de forma completa e rápida, reduzindo a necessidade de trabalhos em campo.