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Com uso da IA, Jeitto dá um salto na concessão de crédito para clientes de baixa renda

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Com uma larga experiência no segmento de microfinanças, a Jeitto, fundada em 2014, encontrou uma fórmula que usa algoritmos de inteligência artificial para criar um aplicativo de crédito digital, com o propósito de fornecer crédito justo e descomplicado para ajudar a construir a segurança e ascensão financeira dos seus clientes. Para cumprir esse objetivo, o algoritmo acompanha as interações e hábitos de uso do celular dos clientes, com devida autorização como preconiza a LGPD, pelas quais é possível avaliar e estabelecer um score de risco e definição de limite de crédito.

“Utilizamos recursos avançados de inteligência artificial e isso nos permite enxergar oportunidades em um cenário onde a maioria das empresas enxergam incertezas”, afirma Carlos Barros, cofundador do Jeitto (foto). A grande maioria dos clientes da fintech não seriam aprovados em uma avaliação de crédito tradicional.

A Jeito não cobra mensalidades, e também permite que através do aplicativo (disponível só para Android) possa se realizar pagamentos de serviços online como contas, boletos e recargas, transferência e cash in para outras contas digitais ou como meio de pagamento em check out de e-commerces.

Maurício Dantas, head do time de Dados, diz que o aplicativo usa metadados para estabelecer o score do cliente e oferecer soluções adequadas para a realidade desse segmento, que está na faixa de renda entre 2 e 3 salários-mínimos e acesso limitado a serviços financeiros através de concessão de crédito tradicional. “A análise de crédito acontece em apenas dois minutos, com informações do CPF e número do celular, e o limite pode crescer conforme o uso e pagamento da fatura em dia. Mesmo para um cliente inadimplente devido a um momento de dificuldades, a Jeito pode disponibilizar um empréstimo avaliando suas interações através do celular”.

“Todos os modelos dos algoritmos foram desenvolvidos pela nossa equipe, formada por 15 especialistas, são modelos de dados que a frequência de atualização dos modelos é de 6 a 3 meses, podendo chegar até um mês, dependendo do caso. Ele avalia mais a intenção do que a capacidade de pagamento. Nossos clientes estão cientes de que todas as informações são fundamentais para estabelecermos o score, que é determinante para a autorização de crédito e cálculo da tarifa cobrada pelo uso do limite, nosso principal diferencial, que não cobra juros. A Jeitto conta com um modelo inovador e que cabe na realidade financeira do cliente”, enfatiza Dantas.

Crescimento

De acordo com Barros, a pandemia do Covid-19 pode ser apontada como um fator indireto para o crescimento da marca, já que muitas pessoas tiveram a renda reduzida ou até extinta devido à crise econômica. Ainda assim, Barros destaca: “antes de aprovar o crédito, conseguimos entender a real situação do cliente e avaliamos o valor que faz mais sentido para cada caso”.

Ele explica que mesmo com o alto índice de inadimplência do mercado (65 milhões de pessoas estão nesta condição) a Jeitto fechou 1º trimestre três vezes maior se comparado ao mesmo período de 2020, atingindo a marca de um milhão de clientes e R$ 100 milhões em crédito concedido para pagamento de contas, transferências e outras.

A estimativa da empresa agora é manter o ritmo de crescimento e chegar ao fim do ano com dois milhões de clientes e R$ 600 milhões em crédito concedido, crescimento que vem sendo acelerado pelo recém-lançado empréstimo parcelado para os clientes com relacionamento anterior com a fintech.

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