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Roubo de identidade do usuário é dor sentida por 55% dos CISOs, revela pesquisa

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Um novo estudo sobre cibersegurança revela que o roubo de identidade é o problema que mais tira o sono dos gestores da área. Segundo o levantamento divulgado pela Aiqon e desenvolvido pela Netwrix, 55% dos CISOs (cibersecurity information officer) os ataques focados no roubo de identidade de usuários são hoje a grande frente de batalha. Em 2020, cita Thiago Felippe, CEO da Aiqon. apenas 16% dos entrevistados acusavam esse golpe.

A Aiqon, hub de inteligência em cybersecurity, anuncia os resultados do estudo 2024 Hybrid Security Trends, relatório construído pela Netwrix. O universo pesquisado inclui 31 líderes de empresas locais.

Uma estratégia muito usada pelos criminosos para chegar até o Account Takeover (ATO) é o phishing, que continua causando estragos nas empresas. Enquanto 74% usuários de ambientes on-premises sofrem esse ataque, quase a mesma marca é atingida por quem adota a nuvem (73%). “Vale destacar que, se no passado o phishing visava, por exemplo, acesso à conta de e-mail do usuário, hoje o ativo digital mais cobiçado são as contas que a pessoa mantém nas múltiplas nuvens que consome”, detalha Felippe.

O roubo da credencial do usuário visa, por exemplo, ter acesso aos dados do iCloud (Apple) da pessoa, onde dados críticos e senhas de muitas outras Apps na nuvem estão registrados. “Onde há uma pessoa consumindo algum serviço online, há uma credencial de usuário sendo alvo de ataques. De posse deste ID, a gangue digital consegue obter ganhos financeiros tangíveis”.

Esta realidade leva os CISOs a buscarem proteções para esse tesouro de dados. “Isso explica por que, numa resposta de múltipla escolha a respeito da tecnologia de cybersecurity mais estratégica para a empresa em 2024, 38% dos entrevistados afirmem que seja a adoção de soluções de PAM (Privileged Account Management), diz Alexandre Conceição, CTO da Aiqon.

O dono do acesso privilegiado tem livre acesso a recursos e sistemas que contêm informações altamente confidenciais. Com o PAM, privilégios deixam de ser um direito de acesso fixo, não importando a posição hierárquica do usuário. Nesta nova abordagem, o usuário conseguirá acessar o serviço necessário por um tempo mínimo. Assim que a tarefa for realizada, a pessoa perderá o privilégio de acesso. “Isso permite que acessos de alto nível aconteçam somente após análise do perfil do usuário, por um período muito limitado e com o máximo controle”.

Usuários negligentes com as políticas de cybersecurity

Outra revelação do estudo da Netwrix é o fato de que colaboradores empresariais continuam sendo displicentes em relação às políticas de segurança da empresa. Numa resposta de múltipla escolha sobre as maiores dificuldades que enfrentam para proteger os dados da empresa, 47% dos CISOs reclamaram de erros ou negligência por parte de seus usuários. “Somente 15%, no entanto, acreditam que o colaborador esteja agindo com malícia. O maior problema segue sendo realizar ações de comunicação e treinamento que levem os colaboradores da empresa a compreender que segurança digital é uma missão para todos, não somente responsabilidade dos profissionais técnicos”, reflete Conceição.

Limitações no orçamento a ser investido em cybersecurity são outro destaque dessa pergunta, com 40% das respostas. “Muitas ações, por exemplo, de treinamento contra phishing podem ser executadas com ferramentas gratuitas. Talvez a questão, aqui, seja menos a falta de verba e mais a impossibilidade de contar com profissionais qualificados para ajudar o usuário a ganhar maturidade em relação à cybersecurity”.

Ataques provocam investimentos não planejados em segurança 

A soma desses pontos com a crescente complexidade dos ambientes digitais – computando, também, ataques cada vez mais baseados em IA – justifica que, para 45% dos entrevistados, o principal resultado de um ciber ataque é a necessidade de realizar gastos para fechar, com urgência, os gaps na segurança da empresa.

“Organizações que não conseguem se planejar a contento estão fadadas a viver de susto em susto, sem governança e sem planejamento estratégico em cybersecurity”, alerta Conceição. O CTO da Aiqon recomenda mapear os processos e as necessidades do negócio e, a partir daí, construir uma abordagem que alie as metas de negócios à implementação de soluções que efetivamente protejam os ativos digitais da empresa.

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