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Comissão aprova proibição da limitação de franquia nos planos de banda larga fixa

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A Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara dos Deputados, aprovou nesta segunda-feira, 3, projeto (PL 7182/17) do Senado que proíbe a limitação de franquia de consumo nos planos de banda larga fixa.

A polêmica sobre a limitação dos planos de internet começou em 2016 quando as empresas anunciaram que implementariam a mudança. Houve uma repercussão negativa entre as entidades de defesa do consumidor e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) acabou proibindo a interrupção do serviço até que seja concluída uma análise sobre o assunto.

A agência quer que as operadoras comprovem que têm ferramentas que permitam ao consumidor identificar seu perfil de consumo, ser alertado sobre a possibilidade de esgotamento da franquia, além de acompanhar de maneira clara o tráfego de dados.

Garantia legal

O relator da proposta na Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Rodrigo Martins (PSB-PI), disse que a ideia é evitar mudanças futuras. “Nós entendemos que estamos dando uma garantia legal, uma vez que o projeto de lei prevê penalidades em relação às operadoras. Estamos dando mais garantias ao consumidor para que possam depois ingressar com ações administrativas, inicialmente, ou jurídicas, depois, para ter seus direitos preservados.”

Elevar preços

Basílio Peres, da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações, disse que o mercado não deveria ser restringido porque isso pode elevar os preços e reduzir a velocidade de acesso.

“Na verdade, ninguém quer que o usuário tenha uma sensação ruim ao usar a internet. Todo mundo quer que o usuário use a internet à vontade para poder continuar pagando a mensalidade dele e ficar contente com a operadora que ele contratou. Essa é a intenção de todos”, afirma o empresário.

“Só que o que não pode haver é uma proibição de modelos de negócios variados. Quem quiser fornecer sem limite que forneça sem limite. Quem quiser ter limite vai oferecer com um preço apropriado para isso”, argumenta.

Sem congestionamento

Mas Rafael Zanatta, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, afirma que as empresas não conseguiram demonstrar a necessidade da mudança: “Não existe um problema grave de congestionamento das redes no Brasil, não existe um problema de usuários pesados que estão usando a internet para baixar jogos ou baixar conteúdos pesados. Pelo contrário, as empresas estão com maior capacidade de transmissão de dados e estão com uma infraestrutura cada vez melhor com cabeamento de fibra ótica.”

Tramitação

A proposta ainda será analisada, em regime de prioridade, pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser analisada pelo Plenário. Com informações da Agência Câmara.

2 COMENTÁRIOS

  1. Fazer esmola com o chapeu alheio é um dos componentes da cultura brasileira.
    Os grandes consumidores de banda, serão beneficiados, pois o custo será “rateado” entre os consumidores que usam pouco consumo de dados.
    Os pobres pagarão pelos mais ricos, sem entender direito que não tem almoço gratis.
    Uma medida popular, mas que terá um custo para os mais “populares”.

  2. Quem são os grandes consumidores, Francisco? Chegaram a dizer que Google, Facebook, etc são grandes gastadores de banda. Isso é uma grande farsa. Essas empresas para disponibilizar serviços e conteúdos, precisam arcar com links enormes e pagam caro por isso. E o aquele (consumidor) que não tem link de bandalarga, 3g, 4g, etc não acessa os serviços e conteúdo destas e ou de outras empresas. Tem se duas cobranças: Daquele que disponibiliza conteúdo e serviço e do consumidor.
    As empresas de telefonia não produzem nenhum conteúdo. As empresas de telefonia dormiram no ponto oferecendo serviço ridículo de sms enquanto outros chegaram no mercado como whatsap, telegram e outras chegaram com serviços muitos melhores.
    Agora, elas querem jogar o preço da ineficiência delas nas costas do consumidor de banda larga.

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