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    O legado da Copa para operações de grandes eventos

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    A experiência da Oi como patrocinadora e prestadora de serviços oficiais da Fifa para a Copa do Mundo realizada no Brasil no mês passado revelou uma estratégia de negócios que deve, aos poucos, ser desenvolvida dentro da empresa para outros clientes: o de serviços dedicados a megaeventos. A logística de preparação e operação dos serviços de telecomunicações para ocasiões como a Copa do Mundo é diferente de tudo o que uma operadora está acostumada a oferecer para seus clientes corporativos. Desde o planejamento da rede, a segregação de uma unidade de controle de operações dedicada e as equipes de prontidão durante o evento ganham uma dimensão única e completamente customizada.

    No caso da Copa do Mundo, explica José Cláudio Naval, diretor de operação centralizada da Oi, foi a mais extensa experiência desse tipo, mas que vinha sendo testada em outros eventos de grande porte como o Rock in Rio, Jornada Mundial da Juventude,  Rio+20, sorteio das chaves e, obviamente, a Copa das Confederações. “A Fifa fez uma seleção entre várias empresas que proveriam os serviços de telecomunicações e nós ganhamos. Não está vinculado ao fato de termos sido patrocinadores do evento”, diz Naval. Os serviços prestados incluiam todo o serviço de telecomunicações da Fifa, atendimento às equipes de imprensa e gestão da rede interna nos estádios para uso pela Fifa e seus parceiros.

    “Um evento dessa magnitude começa pelo mapeamento e análise de nossa rede em todos os locais em que ela será necessária. Fazemos os ajustes e diagnosticamos os pontos mais vulneráveis ou onde é necessário algum tipo de ampliação. Esses ajustes são feitos com antecedência”, diz Naval. Além disso, a Oi segrega tudo o que está relacionado à prestação do serviço em um centro de operações específico. Feito isso, a rede e os sistemas de operação são testados com uma extensa simulação de possíveis falhas. Também existe o teste de coordenação das equipes que ficam de plantão para dar atendimento. No caso dos serviços da Fifa, foram mais de 4 mil profissionais envolvidos. E, por fim, é precisos coordenar todo o trabalho com outras áreas, como órgãos de defesa, fiscalização da Anatel, polícias e autoridades locais.

    No caso da Copa do Mundo, houve um desafio adicional que foi testar e preparar a logística em arenas que não estavam operacionais poucas semanas antes do começo do Mundial.  “Muita coisa precisou ser testada em cima da hora”.  Tudo isso além do trabalho foi comum às outras teles, de dimensionamento e ajustes da rede e da operação para atendimento dos clientes regulares e dos clientes corporativos que acabaram contratando a Oi para serviços durante a Copa, como emissoras de TV e patrocinadores.

    O legado que fica para a Oi é o know-how de uma área de operações complexas e dimensionamento para grandes eventos. A Oi acredita que esse tipo de serviço possa ser oferecido, em menor escala, a clientes que precisem de uma operação extremamente confiável e que demandem grande capacidade. “Estamos vendo o interesse por esse tipo de operação complexa aumentar no mercado e poucas são as empresas que estão preparadas para dar esse tipo de atendimento. Isso vai além da grande maioria dos serviços corporativos ou dedicados que as empresas de telecomunicações prestem em seu dia a dia”, diz Naval.

    Um exemplo da experiência adquirida é a customização das ferramentas de controle de rede interna. Normalmente, a Oi, e outras operadoras de telecomunicações, têm o foco de suas operações na rede externa, mas em eventos dessa magnitude é preciso ter um painel de controle específico para grandes redes de WiFi, redes Ethernet internas e capacidade de rede 3G e 4G dimensionada para pequenos ambientes. “No caso da Fifa, nós desenvolvemos  esses sistemas de controle para eles”, diz o executivo, lembrando que é um trabalho que é único para cada cliente.

    A Oi se prepara para montar estruturas de operação semelhantes para outros grandes eventos, como as eleições de outubro ou o Rock in Rio 2015, e mesmo para os Jogos Olímpicos, onde não é provedora oficial (no caso, a responsável é a Embratel) mas quer atender ao ecossistema de empresas que acabam participando de um evento dessa natureza.

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