Virtualização facilitará mudança da Sonda Procwork

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A Sonda Procwork adotou a virtualização para reduzir os custos do data center, otimizar o uso de hardware e também facilitar a mudança para uma nova sede em março do próximo ano.
A Sonda Procwork, empresa de serviços de TI que conta com um data center com cerca de 250 servidores para uso interno e atendimento de sua estrutura de desenvolvimento de software (suportando mais de 6.000 colaboradores) resolveu adotar a virtualização dos equipamentos para além de outros benefícios, facilitar migração de suas instalações.
Segundo Eduardo Vale, gerente de infra-estrutura de TI da Sonda Procwork, haverá um processo de mudança no começo do ano que vem das instalações do datacenter da empresa para uma nova localização que está em construção em Santana do Parnaíba (SP), e esse foi o fator decisivo para que a empresa incluísse a virtualização entre suas prioridades. "Nós precisamos diminuir a quantidade de servidores físicos para facilitar nossa mudança", explica.
A Sonda Procwork levou em conta dois fatores essenciais para essa decisão: o custo do transporte físico de dezenas de máquinas e a segurança dessa operação. "Quando se vai transportar um data center inteiro, é preciso contratar não só a mudança, mas também uma escolta armada e seguro do material que está sendo transportado, porque não se trata apenas do valor dos equipamentos e dados da nossa empresa, mas também informações essenciais e sigilosas dos nossos clientes, e tudo isso significa um custo extremamente elevado", diz o gerente.
"Assim, a virtualização dos servidores significaria simplificar muito o processo de mudança, porque eles se tornam arquivos digitais, que podem ser transportados na forma de mídias magnéticas ou ópticas, de forma muito mais segura, prática e econômica", completa.
A decisão
De acordo com Vale, devido à criticidade dos servidores que a Sonda Procwork pretende virtualizar, é necessário garantir que o processo irá ocorrer sem colocar em risco os sistemas da própria empresa e os utilizados para prestar serviços aos clientes. "Para nós tudo é crítico. Se um servidor utilizado no desenvolvimento de um sistema parar, podemos perder a data de entrega do serviço com a qual nos comprometemos", argumenta Eduardo Vale. Acrescentando que contou o apoio da Strattus Software, representante da VMWare.
Implantação
O primeiro servidor virtualizado foi uma máquina dedicada ao desenvolvimento de sistemas internos, que serviu como teste inicial da tecnologia. Em seguida, foi a vez de um servidor de DNS secundário, para avaliar o desempenho. Depois de um mês em funcionamento, a Sonda Procwork sentiu-se segura para estender a virtualização para seus servidores críticos. "O caso do servidor de DNS nos chamou a atenção porque era uma máquina um pouco problemática, para a qual estávamos considerando reinstalar o sistema operacional, e quando a copiamos para um servidor virtual, ela passou a funcionar perfeitamente", conta Vale. Segundo ele, o hardware anterior, como se verificou posteriormente, não tinha problema algum, o problema era provavelmente algum detalhe de configuração que não afetou o servidor virtualizado.
Até agora 25 servidores foram virtualizados, entre eles vários de missão crítica como de pagamentos de colaboradores. A solução também foi instalada na fábrica de software "Hoje nós contamos com diversos templates de máquinas pré-configurados. Então se um cliente tem um determinado ambiente, em vez de termos de instalar uma máquina física idêntica, com determinada configuração e parametrização, para realizar o desenvolvimento, nós simplesmente colocamos em funcionamento uma máquina virtual que irá reproduzir exatamente aquele ambiente. Em 20 minutos, a Sonda Procwork dispõe de uma máquina virtual para carregar os dados do cliente e iniciar o desenvolvimento, algo que poderia demorar dois a três dias para ser feito em máquinas físicas, com toda a instalação de sistema operacional, aplicativos e outros softwares necessários. Tudo isso tem o objetivo de atender mais rapidamente o cliente", explica Vale.
A virtualização de servidores na Sonda Procwork envolveu também a compra de novo hardware, para abrigar os sistemas em equipamentos de alta capacidade e confiabilidade. A empresa pretende virtualizar de 50% a 60% do data center. Além das licenças de VMware, a Sonda Procwork também adquiriu o Virtual Center, sistema de gerenciamento de servidores virtuais, para uma administração analítica.
O processo está de virtualização está sendo feito em paralelo com o cronograma da mudança para a nova sede – à medida que novos equipamentos chegam, mais servidores são virtualizados até o limite da capacidade das novas máquinas, então mais máquinas serão instaladas e assim por diante.
A data prevista para a transferência do data center é março de 2010, se não houver mudanças de planos. O prédio atual continuará com outras atividades do grupo. As máquinas liberadas pela virtualização estão sendo aproveitadas para uso geral, como desktop, por exemplo.
"Hoje quando se compra uma máquina para atuar como servidor, normalmente se prevê um equipamento superdimensionado, então é comum haver equipamentos funcionando a 4%, 5% da sua capacidade de processamento, memória e disco, o que é um grande desperdício. Já com a virtualização a gente pode equilibrar melhor a carga entre as necessidades de cada servidor e fazer um uso mais racional do hardware, com toda a segurança", explica o gerente de infra-estrutura.
A Sonda Procwork, empresa do grupo chileno Sonda, opera no Brasil desde a fusão com o Grupo Procwork em junho de 2007. A união destas empresas representa no País um universo com mais de 6 mil colaboradores e 800 clientes ativos distribuídos por 31 escritórios locais que estão presentes em 13 estados brasileiros.

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