O Ministério das Comunicações vai repassar R$ 1 milhão para a Telebras montar o laboratório de testes dos equipamentos que serão utilizados na rede do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). O investimento total no projeto é de R$ 3,2 milhões, sendo que a estatal vai arcar com R$ 2,2 milhões. A previsão é que o laboratório comece a operar no ano que vem. O laboratório será montado em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), que tem um prédio disponível em seu Parque Científico e Tecnológico, em Porto Alegre, a que também fornecerá a equipe de pesquisadores.
Os recursos virão de várias áreas do Minicom, incluindo o Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Comunicações (Funttel). Segundo o secretário-adjunto do Funttel, Eder Alves, o principal objetivo é fortalecer as ações do PNBL e reforçar a política pública de inclusão digital. "O ministério vai repassar os recursos solicitados pela Telebras porque é nosso interesse como política pública ajudá-la a concretizar esse projeto. A iniciativa é muito importante, pois o laboratório vai ajudar a testar a rede de referência do PNBL, o que permitirá a redução de custos e garantia de qualidade das soluções de rede que atenderão às demandas do programa", destacou.
Segundo ele, o laboratório servirá como ambiente de teste para toda a infraestrutura de rede utilizada no PNBL, permitindo a homologação dos vários equipamentos diferentes que se interligam formando a estrutura de fibra ótica que levará a internet em banda larga a todas as regiões do país. "A ideia é que o laboratório sirva de espaço para testar previamente esses vários equipamentos de vários fabricantes diferentes. O que queremos é montar uma rede de testes. Tudo o que for licitado pela Telebrás será testado no laboratório", afirma.
Entre as atividades que serão desenvolvidas no novo espaço estão a validação e qualificação técnica de fornecedores, testes de conformidade, estudos de compatibilidade técnica e a validação de novas tecnologias. Segundo Alves, o laboratório tabmém poderá ser utilizado por fornecedores nacionais de equipamentos para testar seus componentes, o que se adequa à política do governo federal de privilegiar fabricantes nacionais na rede do PNBL.