Cemig implanta videoconferência em sua rede de distribuição

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Com 462 mil quilômetros de redes de distribuição, a Cemig está presente em 774 dos 853 municípios de Minas Gerais, atuando em vasta área territorial, motivo pelo qual iniciou um amplo projeto de vídeocolaboração, baseando sua escolha na plataforma Polycom RealPresence para garantir comunicação entre os diretores, superintendentes e gerentes e, ao mesmo tempo, garantir que todas as obras e manutenções preventivas e corretivas fossem realizadas dentro dos prazos adequados.

Utilizando recursos de videoconferência, as gerências responsáveis por cada um dos trechos da rede de distribuição realizam reuniões semanalmente. E as áreas de geração e transmissão de energia aplicam a tecnologia para planejamento estratégico de suas iniciativas. "A comunicação nunca foi tão fácil dentro da empresa. E tampouco contávamos com recursos de apoio, como a possibilidade de compartilhamento de uma tela de computador, por exemplo, viabilizando que dados sejam acompanhados simultaneamente por todos os participantes", diz Vinícius Farias Fonseca, responsável pela operação da infraestrutura de videoconferência na Cemig.

Hoje são 26 pontos de videoconferência distribuídos nas maiores cidades de Minas Gerais e também nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, capital do estado. Além disso, na sede da empresa, em BH, a Cemig conta com mais sete pontos. Três são equipamentos móveis que podem ser transportados e instalados em qualquer sala de reunião que disponha de um ponto de rede e de energia, e em diversas outras salas, incluindo um auditório com capacidade para 200 pessoas, além de um ponto especialmente dedicado para monitorar e gravar essas reuniões. Outros dois pontos de videoconferência atendem às necessidades dos projetos realizados junto a empresas do grupo Cemig, como a Light, no Rio de Janeiro (RJ), e também com parceiras, como CPFL, localizada em Campinas (SP). Além disso, para reuniões de menor porte, a empresa conta com dois equipamentos portáteis, um instalado na usina de São Simão e um segundo em sua sede. Ao total, são 34 pontos de videoconferência na Cemig, todos cadastrados e gerenciados pelo servidor da empresa, que também controla a demanda e monitora as reuniões.

De acordo com Celio Anderson Macedo da SM (Superintendência dos Serviços de Média e Baixa Tensão da Distribuição), que faz uso dos recursos de vídeo colaboração desde 2009, trata-se de uma excelente ferramenta de gestão que auxilia na aplicação do gerenciamento da rotina diária na Cemig, de forma simples e eficaz. Certamente a sua foi uma das áreas mais beneficiadas com a implementação da solução da Polycom, pois possui 16 gerências espalhadas em todas as regiões de Minas Gerais. "Até meados de 2008, as reuniões similares eram trimestrais e contavam com a participação apenas do gerente da área, afinal devido à grande capilaridade, os encontros semanais eram totalmente inviáveis, não só pelo alto custo, como também pelo desgaste e exposição ao risco dos empregados com os deslocamentos", diz Macedo. No cenário atual, a superintendência consegue reunir em uma única sessão de videoconferência centenas de pessoas, incluindo gerentes, engenheiros assistentes, supervisores, colaboradores internos e das empresas contratadas, sem que todos deixem seus postos de trabalho. Além disso, também é possível contar com a participação semanal de outras superintendências gestoras de processos e que de alguma forma demandam serviços comerciais e emergências para a expansão e manutenção do sistema elétrico.

"Fazer uma síntese sobre a videocolaboração na Cemig significa dizer que hoje não é mais possível imaginar a gestão de processos em mais de 700 municípios e 10 mil empregados sem o apoio da tecnologia. Além disso, nada melhor do que poder realizar uma reunião virtual com os responsáveis por cada localidade, com a mesma sensação de proximidade de uma reunião presencial, para traçar estratégias capazes de manter a Cemig como uma das maiores empresas do Brasil", ressalta o Macedo.

Economia de recursos

Levando em consideração que, em média, acontecem três reuniões por dia empregando os recursos de vídeo colaboração e que cada uma delas envolve no mínimo cinco pontos diferentes de conexão, estima-se que somente em 2014, a Cemig tenha economizado mais de R$ 690 mil somente evitando esses deslocamentos. É possível ainda mencionar uma redução considerável de custos empregados para viabilizar os treinamentos da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). A utilização da videoconferência evita que os cerca de 700 empregados, que por lei fazem parte desta comissão, tenham que se deslocar até Sete Lagoas para participar do treinamento, que embora seja anual, consumia recursos da ordem de R$ 238 mil em cada edição.

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