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EMC vence licitação para fornecer big data à Sefaz-RS e comemora primeiro cliente na área de governo

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Em 2015, quando a Secretaria de Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz-RS) fizer o rollout do seu projeto de big data, a EMC Brasil terá a implantação como marco do seu primeiro contrato para o uso dessa tecnologia na área governamental. A fornecedora de soluções de armazenamento e gerenciamento da informação foi a vencedora como a melhor oferta financeira na licitação do órgão gaúcho.

Agora, a empresa deve cumprir as próxima etapas — a adjudicação (avaliação de documentos) e a prova de conceito, que consiste na implementação das tecnologias  que constam do processo licitatório para a análise mais apurada, na prática, dos serviços a serem contratados.  Somente após essa validação dos testes pela Sefaz-RS é que o contrato será assinado.

A EMC, que disputou a concorrência pública com a Teradata, será a responsável pelo fornecimento do hardware, bem como de consultoria e implantação da solução de big data, que vai atender especificamente ao sistema de Nota Fiscal Eletrônica (NFC-e) do Fisco gaúcho.

De acordo com o presidente da EMC Brasil, Carlos Cunha, logo no início do próximo ano, a empresa deve fazer a prova de conceito, conforme estabelecido em contrato, e, a partir daí, iniciar o processo de implantação. Ele diz que o contrato, cujo valor não foi divulgado, está dividido em 25% hardware, 25% software e 50%, consultoria.

O sistema de big data ficará hospedado no data center da Procergs, companhia de processamento de dados do estado do Rio Grande do Sul. Em setembro, a Sefaz-RS havia anunciado um investimento, no valor de R$ 38 milhões, para modernizar a infraestrutura atual do data center e implantação de um sistema de redundância, que já vai estar preparada para operar o sistema.

O presidente da EMC Brasil diz que o projeto é especial justamente por tratar do primeiro na área governamental, bastante estratégia para a empresa. Segundo Cunha, big data hoje é uma preocupação tanto de CIOs da iniciativa privada quanto de governo.

O executivo diz que os setores que mais estão comprando soluções de big data no Brasil são o de telecomunicações e financeiro. Cunha revela que a companhia possui três contratos para o uso de big data em telecomunicações, embora não revele o nome das empresas. Ele apenas cita que são clientes da EMC a Vivo, TIM e Net. “Em 2015, teremos como alvo também empresas de utilities.”

Em encontro com a imprensa nesta quarta-feira, 3, em São Paulo, Cunha disse que a demanda por big data cresceu ao longo de 2014 e que o mercado não expande com mais velocidade devido, em grande parte, à falta de mão de obra qualificada. Segundo ele, big data envolve três perfis de profissionais-chave: o desenvolvedor, o arquiteto da informação e o cientista de dados. “Desenvolvedor não há muita dificuldade em encontrar no mercado. Arquiteto da informação há alguma dificuldade, mas temos conseguido contornar. O problema é o cientista de dados, que não é encontrado facilmente”, diz ele, acrescentando que, além disso, encontrar um cientista de dados, com formação em matemática e estatística, que conheça tecnologia e entenda o negócio do cliente, é como encontrar a chamada “mosca branca”.

Ao fazer uma análise de 2014, Cunha diz que a EMC cumpriu a todas as metas estabelecidas pela matriz para o ano. Segundo ele, nos três primeiros trimestres foram  atingidos 102% do que foi estipulado, e para o quarto trimestre ele espera que esse percentual seja de 100%.

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