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NCR centra modelo de negócio no tripé computação em nuvem, software e serviços

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Transformar o modelo de negócio da NCR, tradicional fabricante de equipamentos de automação bancária e comercial, que no Brasil está completando quase  80 anos de atividades, para uma empresa orientada a software e inovação, é um desafio de médio prazo. Principalmente, porque durante esse período ela realizou uma série de investimentos, como a construção de uma fábrica em Manaus em 2009, que produz caixas eletrônicos para abastecer todo o mercado da América Latina.

“Mas ao contrário de ser um obstáculo, essa base instalada pode uma vantagem para se conseguir essa transformação, uma vez que todo hardware precisa de sistemas para operar, e a NCR já executa essa atividade por muitos anos, onde contabiliza mais de 485 milhões de transações diárias”, diz Marcelo Zuccas, novo vice-presidente de Vendas para o mercado financeiro da América Latina e Caribe e diretor geral no Brasil, que em entrevista à imprensa na quinta-feira, 3,  diz se sentir entusiasmado com esse desafio e com as oportunidades de inovação em setores onde a empresa atua, como finanças,  varejo, food services, viagens, tecnologia e telecomunicações.

Explica que o potencial de soluções transformadoras para esses mercados sai de um patamar de US$ 10 bilhões no modelo tradicional para US$ 88 bilhões esse ano, constituído, por exemplo, por ATM recicladora que aceita depósito em cheque e dinheiro sem envelopes, no qual cédula pode ser aproveitada para outra operação sem precisar  ser recolhida; ATM Teller, que interage com o cliente por vídeo; terminais mobile para automação comercial; uso de “beacons” para trazer melhor experiência no atendimento ao consumidor, dentre outras.

“Com as tecnologias de transação com consumidores da NCR, a interação entre clientes e empresas passa a ter uma nova dimensão, pois a tecnologia para gerenciar bancos, lojas de varejo ou restaurante facilita a conexão com consumidores e proporciona a eles mais facilidade para interação e relacionamento, baseados em cloud, software e serviços”, explica.

Para isso a empresa investe de 3% a 5% do seu faturamento anual,  que foi de US$ 6,5 bilhões em 2014, sendo 44% produtos e 66% de serviços, reunindo 30 mil funcionários em 180 países. No Brasil contabiliza 17 mil clientes da solução NCR Colibri; 150 mil clientes com 550 mil terminais para o mercado de food services.  No mercado de ATMs brasileiro a empresa diz contar 15% do marke share.

O executivo sabe que transformar uma fabricante desse tamanho para uma empresa orientada a software não se consegue de um dia para outro, mas garante que a rota já está traçada: passar de uma operação orientada a transação para uma de gestão de canais no varejo, restaurantes e finanças.

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