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O que esperar do mercado de Public Cloud em 2022?

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Com esforços voltados para a transformação digital, as empresas no Brasil passaram a recorrer cada vez mais a fornecedores de serviços de nuvem pública.  De acordo com o estudo ISG Provider Lens Public Cloud – Services & Solutions para o Brasil 2021, divulgado nesta semana pela TGT Consult, o mercado de serviços de nuvem pública continua seguindo a tendência de crescimento observada nos anos anteriores e a aceleração dos programas de transformação de negócios digitais entre as empresas vem adicionando mais ímpeto a esse crescimento.

Pedro L. Bicudo Maschio, autor do estudo, explica que uma maior robustez foi observada no mercado de 2021 em comparação com 2020, mas com uma nova tendência de modernização. “Em anos passados, os clientes migravam para nuvem para economizar em infraestrutura. Agora, além dessa economia, as empresas adaptaram suas aplicações para usar os serviços de nuvem mais alinhados com a transformação digital. Outro ponto relevante é que mais empresas estão usando várias nuvens ao mesmo tempo, o que impulsionou o mercado de FinOps, ou seja, o uso de ferramentas para consolidar custos da utilização dos serviços em nuvem”.

O relatório aponta que o conjunto de ferramentas para automatizar operações em nuvem com IA – usando AIOps – vem se tornando comum. As empresas agora se diferenciam pelo nível de automação que podem alcançar, variando de 40% a 70%. O uso aprimorado da automação fornece aos clientes uma melhor experiência do usuário e permite que os fornecedores atinjam melhores margens de lucro.

Pedro lembra que na última conferência anual Microsoft Ignite, ocorrida no começo de novembro, a empresa mostrou que continua expandindo seus serviços de nuvem. “A Microsoft vem dando ênfase em IA como serviço, ampliando suas ofertas integradas para o desenvolvimento de ‘cloud-native’ e com grande avanço na integração de plataformas, adicionando o metaverso como futuro da colaboração. Tudo isso em nuvem”, comenta.

Segundo o especialista, durante a AWS re:Invent desta semana, está sendo observado um reforço nas ferramentas de IA, com maior ênfase em segurança de dados e grande foco em transformação e modernização, inclusive com uma oferta nova de migração automatizada de mainframes para a nuvem. “Os dois líderes de nuvem continuam crescendo muito rápido e acrescentando grandes empresas do setor financeiro, incluindo grandes bancos brasileiros”, explica.

Em conformidade com o estudo, o mercado de serviços financeiros também contribuiu para a aceleração do uso da nuvem. Um número crescente de fornecedores de serviços possui bancos em suas listas de clientes e todos os grandes bancos revelaram sua intenção de operar na nuvem. As FinTechs tiveram um papel importante na promoção da adoção da nuvem. O Banco Original, C6 e Nubank, por exemplo, operam 100% na nuvem, desafiando os grandes bancos a considerarem o mesmo. O Itaú Unibanco, o maior banco privado do país, já opera seu sistema de pagamento instantâneo, o PIX, na nuvem.

Com as regulamentações para open banking entrando em vigor no Brasil este ano, o ISG prevê que os serviços financeiros impulsionarão a aceleração da nuvem em 2022.

Não somente os bancos, como todos os segmentos de serviços estão desenvolvendo formas de interagir com seus clientes por meio da nuvem, como destaca Pedro. “O mais emblemático, no entanto, são os setores de varejo e logística, que passaram por um crescimento exponencial e encontraram seus limites. Agora essas empresas desenvolvem novas opções, encurtando prazos de entrega, ampliando as formas ou alternativas de compras on-line e expandindo os canais nas redes sociais”.

O analista completa que o setor de saúde também cresceu e viu nos serviços de nuvem oportunidades para transformação digital. “O setor de saúde avançou muito, possibilitando novas formas de atendimento, agendamento e interação entre médicos, laboratórios e pacientes, colocando a nuvem no centro dessas interações. Os governos, não apenas federal, mas em nível municipal também, priorizaram as aplicações voltadas ao cidadão usando plataformas modernas de nuvem”, finaliza.

Estudo

O estudo ISG Provider Lens Public Cloud – Services & Solutions  2021 para o Brasil avalia as capacidades de 48 provedores em seis quadrantes: Consulting and Transformational Services for Large Accounts; Consulting and Transformational Services for the Midmarket; Managed Public Cloud Services for Large Accounts; Managed Public Cloud Services for the Midmarket; Hyperscale Infrastructure and Platform Services; e SAP HANA Infrastructure Services.

O relatório nomeia Compasso UOL e Dedalus como Líderes em quatro quadrantes e Accenture, AWS, BRLink, Claranet, Google, Microsoft, MIGNOW, Nextios, TIVIT e Unisys como Líderes em dois. Capgemini, IBM, Sky.One, V8 Consulting, Venha Pra Nuvem e Wipro são nomeados Líderes em um quadrante.

Além disso, a Logicalis é nomeada Rising Star – fornecedores com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em dois quadrantes. SantoDigital e Venha Pra Nuvem são nomeados Rising Stars em um quadrante cada.

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