Na terça-feira, 3, a Justiça americana recebeu um pedido de investigação contra a fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações Huawei por supostamente violar a lei dos Estados Unidos que impõe sanções contra o setor financeiro do Irã para obrigar o país a abandonar seu programa nuclear. A fabricante, que vende equipamentos a órgãos do governo americano, é acusada de fornecer a tecnologias avançadas de telecomunicações também ao governo de Teerã.
A lei em questão proíbe órgãos do governo dos EUA de "firmar ou renovar contratos com uma empresa que exporta tecnologias críticas de telecomunicações ao Irã". O pedido de investigação foi feito por quatro senadores e dois representantes de seis estados do país. O documento cita artigos jornalísticos da Bloomberg e do The Wall Street Journal, que citam o uso da tecnologia da Huawei no monitoramento de opositores políticos do governo iraniano.
A Huawei respondeu à imprensa internacional dizendo que as acusações foram baseadas em "dados não apurados pela mídia". Em dezembro, a empresa divulgou que restringiria suas operações no Irã devido à "situação complexa do país" e, por isso, não buscaria novos clientes e limitaria os serviços aos usuários já existentes. Com informações de agências internacionais