Mais da metade das empresas brasileiras não possui um plano de contigência para o departamento de TI, de acordo com pesquisa encomendada pela Regus, fornecedora de produtos e serviços para ambientes de trabalho. De acordo com o levantamento, 51% das companhias brasileiras não possuem uma estratégia para retomar as atividades no departamento de TI em até 24 horas, em caso de problemas ocasionados por fenômenos naturais, como falta de energia elétrica, por exemplo, e um número ainda maior (57%) não apresenta qualquer continuidade dos negócios com relação ao local de trabalho quando afetados por desastres ou fenômenos naturais.
O estudo aponta que, de modo geral, as empresas brasileiras estão menos propensas a perceberem o custo da recuperação de desastres como algo proibitivo (31%) ou mediano (33%). Tanto que dois terços dos entrevistados no Brasil (66%) declararam que investiriam na recuperação de desastres para o local de trabalho, se o serviço tivesse um preço razoável. No restante do mundo, esse índice é de 55%.
Apesar de as empresas de grande porte estarem mais preparadas do que as pequenas empresas para eventos de recuperação de desastres, em média, 49% delas ainda não contam com instalações dedicadas a uma eventual situação de recuperação de desastres. As empresas de tecnologia da informação e telecomunicações (56%) e consultorias (40%) têm mais chances de contarem com um plano de continuidade dos negócios, apesar de 65% das consultorias ouvidas na pesquisa não possuírem um plano de recuperação de desastres para o local de trabalho.
De qualquer modo, o Brasil segue a tendência mundial, em que cerca 57% das companhias não têm qualquer tipo de política de recuperação de desastres com relação ao local de trabalho. A pesquisa ouviu mais de 12 mil profissionais, em 85 países.