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Como fazer seu negócio decolar com All Flash Array

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fotos Ricardo Benichio/divulgaçao
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Não importa o quanto sejamos apaixonados por tecnologia, seja ela relacionada a redes, segurança, servidores, storage, linguagens, banco de dados, etc. No fim do dia existe apenas uma coisa que interessa: a aplicação. Sim, tudo gira em torno da aplicação. Os investimentos realizados em tecnologia visam melhorar a aplicação, seja em termos de segurança, disponibilidade ou desempenho, a aplicação precisa sempre estar disponível, ficar mais rápida e segura.

Para se ter uma ideia, pesquisa do Gartner mostra que 45% dos entrevistados listaram como prioridade da TI a “modernização da aplicação instaladas na empresa, fundamentais para os negócios”. O motivo é simples, uma aplicação mais rápida e segura se traduz em melhor experiência para os clientes e, consequentemente, mais negócios e melhores resultados financeiros. Nesse sentido, é importante entender qual elemento introduz maior latência nas transações e prejudica a experiência de usuários e clientes. É a infraestrutura de rede, segurança, servidores, aplicação e banco de dados ou storage?

A resposta é que existe um gargalo entre servidores e storage que se traduz na quantidade de transações por segundo, ou como é comumente conhecido IOPS (I/O por segundo). Um servidor fica muito tempo esperando pela resposta do storage, e quando um servidor chega ao seu limite de transferência de dados o que se faz é adicionar mais servidores e processamento paralelo.

Ocorre que, toda vez que mais servidores (físicos ou virtuais) são introduzidos, aumenta a complexidade do ambiente e também os valores investidos em licenciamento de sistema operacional, aplicações e principalmente banco de dados.

Para eliminar os gargalos de IOPS é necessário um investimento significativo em soluções de storage convencionais (discos rígidos), mas esses dispositivos estão no seu limite de desempenho e eficiência. É necessária uma nova resposta para esse momento em que as aplicações estão sendo mais exigidas do que nunca.

Todos nós, em algum momento, já esbarramos na objeção de custo de storage em Flash (AFA – all flash arrays). Provavelmente, você já deve ter ouvido o argumento “é muito caro”. Então, como superar a barreira do custo? As organizações que precisam de soluções de storage de alto desempenho frequentemente usam métricas erradas para qualificar os AFAs.

Um estudo recentemente publicado pela IDC destaca o fato de os CFOs tradicionalmente compararem o valor do gigabyte de storage de alto desempenho do passado (HDD de 15.000 RPM) com o valor do gigabyte de Flash, concluindo que este último é simplesmente muito caro para se justificar. O argumento da consultoria é que o Valor/GB é bom para comparar HDDs com HDDs, massa métrica tem limitações ao comparar HDDs com AFAs (eles são como laranjas e bananas).

É inviável você olhar para o custo de ambos e optar pelo mais barato. Os AFAs apresentam benefícios consideráveis que os antigos HDDs não possuem, e sim, isto vem com um preço, mas é você quem decide ponderar a relação custo-benefício.

Concentre-se nos fatores que importam

Atualmente, o custo de um HDD de 15.000 RPM é mais ou menos US$ 0,80/GB na comparação com pouco menos de US$ 5/GB para capacidade de Flash. Embora a diferença no valor do gigabyte possa parecer significante, considere ainda mais significativos os benefícios de performance dos AFAs. Um HDD de 15.000 RPM geralmente pode entregar operações de 200 IOPS. Um AFA típico, por outro lado, pode entregar 10.000-20.000 IOPS.

Quando sua aplicação exigir 500.000 IOPS, você precisará de 2.500 HDDs para atender esta exigência, comparado com apenas 50 AFAs. Em outras palavras, você precisaria em torno de 50 vezes mais HDDs para atender o mesmo desempenho que o FLASH! No geral, um data center típico que substitui HDDs vai comprar de 50% a 80% menos dispositivos.

Como são necessários mais HDDs, também serão necessários mais espaço físico para gabinetes (racks), mais controladoras, switches SAN, cabos, etc. Todos esses equipamentos demandarão mais energia para alimentação e refrigeração, além da complexidade técnica para manter e suportar o ambiente. Todos esses custos diretos e indiretos são otimizados com soluções 100% em Flash.

Despesas de latência e servidor diminuem

Então, qual o momento certo para mudar? Apesar de não existir uma regra de ouro, para que possamos dizer que a partir de determinada capacidade de storage Flash se torna financeiramente viável. Na verdade, a pergunta a ser formulada é: Quando meu negócio vai precisar do desempenho de um sistema de storage em Flash?

Para algumas organizações o retorno sobre o investimento em espaço, energia e licenciamento de software poderão ser muito atraentes, e nesse sentido a partir de uma determinada capacidade os sistemas em Flash se tornam financeiramente viáveis.

Para outras, no entanto, a latência das transações impulsiona essa decisão independente da capacidade de armazenagem envolvida. Veja abaixo o impacto de 100ms em cada negócio:

  • 1% a menos de vendas na Amazon.com – US$ 660 milhões;
  • 0,2% a menos de pesquisas no Google – US$ 45 milhões;
  • 2% a menos de conversão de vendas no Walmart.com – US$ 244 milhões.

Em alguns mercados o impacto pode ser ainda maior, por exemplo, no mercado de capitais a latência das transações há muito tempo já está na escala de microssegundos e mesmo nanossegundos. Para as empresas desses mercados, 1 milissegundo a menos representa muitos milhões de dólares ou mesmo ser ou não competitivo nesses mercados.

Um caso típico

É sempre importante citar um caso prático para que o leitor possua uma ideia de como uma solução em Flash afeta o ambiente. A tabela abaixo apresenta um ambiente real para que o leitor possa ter noção do impacto dessa tecnologia.

No cenário acima, se alcançou uma economia de 96% em espaço físico, 67% menos energia, redução do custo total de propriedade (TCO) de 33% e finalmente 5.645% mais desempenho. Fica claro porque as soluções de storage em Flash estão matando as soluções convencionais em HDD’s.

Cabe agora aos gestores aplicar as métricas que estão mais alinhadas com suas aplicações e negócios para entender exatamente onde esse ponto crítico se encontra em seu ambiente. Seja qual for o critério não se deve perder o ponto central de tudo, que é a aplicação e, é sobre o desempenho, segurança e disponibilidade da perspectiva do usuário ou cliente que as decisões devem recair.

*José Ricardo Maia Moraes é diretor de desenvolvimento de negócios da CYLK.

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