Não é preciso ser um cientista de dados para viver uma jornada Data Driven

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Você já parou para pensar sobre a importância e quais são os benefícios da geração e análise de dados na comunicação interna? Precisamos falar sobre a necessidade de obter informações precisas para a gestão das empresas e de se implementar uma cultura Data Driven nas organizações, independente do porte ou segmento.

É fundamental que essa pergunta seja feita o quanto antes, pois existe uma ideia errada de que você precisa ser um cientista de dados para analisar as informações. Isso não é verdade, você só precisa saber aonde deseja chegar, qual o seu objetivo e, assim, ficará mais fácil traçar o caminho.

Vale ressaltar que todas as áreas precisam ser estratégicas. Portanto, a justificativa de "sou de humanas e não tenho perfil analítico" não pode mais ser utilizada. Afinal, a jornada de dados nada mais é do que você inserir informações reais e essenciais no centro de qualquer decisão.

Estudos indicam que em torno de 88% das planilhas de Excel, por exemplo, contêm algum tipo de erro, pequeno ou grande. E já empresas orientadas por dados trabalhados a partir de sistemas inteligentes, como plataformas de Business Intelligence (BI) e Business Analytics (BA), tendem a vender cerca de 24% a mais do que aquelas que não usam este tipo de solução.

Na prática, se trata de feeling x dados, ou seja, adquirir embasamento em cima de fatos, não apenas intuição. É sair de um processo tradicional, com planilha, mural, e-mail e mais uma infinidade de processos para gerar insights rápidos e decisivos.

A cada dia que passa você vai ter mais dados até chegar em um emaranhado absurdo de informações. Para fazer uma análise assertiva, é necessário saber quais desses dados são relevantes para chegar ao destino desejado.

Esse processo de digitalização da comunicação está em diferentes estágios dependendo para onde você olha dentro da empresa. No entanto, em termos de comunicação interna, cerca de 95% das empresas ainda estão atrasadas.

Isso provoca uma dúvida: será que o colaborador recebeu a mensagem que a empresa quis passar? Ou seja, enviar a mensagem através do mural ou de uma televisão corporativa não resolve a questão. Se você não consegue mensurar se a pessoa entendeu o que você quis dizer, não adianta. É preciso saber se ela recebeu, se entendeu e o que isso gerou de positivo para a organização. E isso é possível com a digitalização dos canais de comunicação.

Há grandes empresas, especialmente as do segmento rural, em que o único contato possível dos gestores com os colaboradores é no ponto de ônibus. Evidentemente, essas pessoas não usam e-mails e não têm acesso aos murais internos. Não há como saber o que esses trabalhadores pensam, o que esperam e menos ainda como poderão produzir mais e melhor.

Por outro lado, com a cultura Data Driven e o cruzamento de dados reais, já vimos casos onde foi possível identificar rapidamente quais eram os influenciadores internos do time. Ou seja, foi possível mensurar o tamanho do engajamento de cada colaborador e aproveitar melhor o time a partir disso, fazendo a mensagem chegar a todos.

O objetivo deve ser ir além. E o grande insight é justamente ter um entendimento real das performances para melhorar as campanhas e, consequentemente, gerar resultado de negócio para a empresa.

Vale ressaltar que a implantação da ferramenta BiMachine é uma estratégia de RH. Muitas vezes, a dor dos Recursos Humanos é uma dor de comunicação, ou seja, quando não se consegue transmitir as mensagens para o time.

Quando se integra no celular, por exemplo, toda comunicação interna de uma empresa (avisos, benefícios, dados, conteúdos relevantes e outros), é possível verificar rapidamente um diferencial competitivo, pois a informação se torna acessível ao colaborador.  Além de tudo, esse processo gera vínculo efetivo e senso de pertencimento e aí o jogo vira.

Para complementar a questão dos dados, é importante perceber que a tecnologia oferece um modelo preditivo, onde a empresa observa a cena histórica, analisa o contexto, identifica o que realmente está acontecendo no agora, cruza esses dados e consegue inferir coisas para decisões que influenciarão no futuro.

Além disso, fazer as compilações de informações de forma manual é ocupar 80% do seu tempo só reunindo os dados. A cultura Data Driven é sair desse estágio para outro onde você já tem todos esses indicadores organizados. O feeling é importante, mas sem uma base de dados segura, não serve para nada.

Ana Paula Thesing, CMO da BIMachine.

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