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Setor elétrico tem pouco investimento em inovação, diz estudo

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A Minsait, uma empresa do grupo espanhol Indra, realizou um estudo que analisa a maturidade digital de empresas do setor elétrico. Entre os destaques, está o fato de que o mercado brasileiro ainda está começando a investir em inovação – enquanto outros mercados, como os EUA, já geram sete vezes mais valor agregado a esses serviços por meio do uso de tecnologia.

“Grande parte dos serviços de digitalização que prestamos no país estão relacionados à AMS, ou seja, manutenção de sistemas que mantêm as estruturas operando. Nos próximos anos, acreditamos que será fundamental investir em inovação e novas tecnologias, especialmente se analisarmos um contexto de longo prazo, como a inserção dessas redes em um contexto de Smart Cities”, destaca Marcelo Bernardino, diretor de Energia e Indústria da Minsait no Brasil.

O cenário local não destoa da média europeia, de acordo com a companhia. Em um estudo que analisa companhias espanholas sob quatro pilares (Estratégia, Cultura, Liderança e Sistemas) em uma escala de 1 a 5, a Minsait conclui que o setor elétrico está bem posicionado nos quesitos “Cibersegurança” e “Inovação” (classificado como “Alto Nível”, com pontuação 3,15 e 2,49, respectivamente) enquanto quesitos como “Sistemas” e “Inovação” ainda são carentes de investimento (notas 1,85 e 1,53, respectivamente).

“Hoje, 36% das empresas analisadas dispõem de planos estratégicos para a transformação digital com foco em visão estratégica e de futuro. Além disso, 45% das companhias de tecnologia contam com uma liderança específica para o setor tecnológico e 55% delas com programas para fomentar a inovação como cultura dentro das organizações”, afirma.

Apesar disso, a companhia acredita que esse cenário deve mudar em breve. “Hoje vemos aspectos indiretos de serviços e receitas acessórias, como os meios de pagamentos ou projetos de eficiência energética e automação, sendo responsáveis por gerar novas estratégias dentro das companhias de Utilities. Acreditamos que isso deve trazer impactos diretos para o consumidor final nos próximos dois anos, ampliando a nossa capacidade de atuar com inteligência dentro do setor”, afirma o executivo.

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