O motivo por trás do ódio ao trabalho remoto

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A resistência ao trabalho remoto não é sobre produtividade. Nem sobre cultura. É sobre poder.

Quando um líder diz que "não dá para construir nada nesse modelo", o que ele realmente está dizendo é: não sei liderar sem controle direto. Prefere chamar os outros de vagabundos.

O problema não é o remoto. É a dependência de um chefe vigiando para que as coisas aconteçam.

Aceite: cultura fraca não é culpa do remoto

Tem CEO que se gaba de criar cultura no presencial, mas a única coisa que une o time é o medo de ser chamado para uma reunião surpresa. Se a cultura da empresa depende do cafezinho e do olho no relógio, nunca foi cultura, foi vigilância.

Cultura não se impõe. Se precisa estar no mesmo prédio para existir, nunca foi cultura de verdade.

Medo de perder o controle? (já perdeu)

O trabalho remoto escancara uma verdade incômoda: quem produz, entrega de qualquer lugar. Quem só parece ocupado, sente falta do escritório para continuar enganando.
O terror da gestão que odeia o remoto é simples: sem controle visual, fica evidente quem realmente gera valor e quem vive de reunião e e-mail vazio.

Na Impulso, sempre fomos remotos. Nossa cultura é forte porque ela existe no dia a dia, nas entregas, na autonomia e na clareza do que precisa ser feito.

Nascemos remotos, crescemos remotos e faturamos milhões operando… remotamente.

Sylvestre Mergulhão, CEO da Impulso.

26 COMENTÁRIOS

  1. Disse exatamente o que eu penso. "Sem trabalho presencial não existe cultura organizacional", "difícil reter talentos trabalhando remotamente", "difícil promover criatividade"…. Se são ultrapassados e precisam vigiar para saber, ou achar que sabem, quem está trabalhando, poderiam começar a ser homens e falar a verdade, ao invés de papo furado para inglês ver.

  2. Todos os amigos que conheço que trabalham remoto, ficam jogando no tempo de serviço. Se eu fosse o patrão ia ficar PUTO tbm.

    Todos eles ainda tem a cara de pau de falar que o remoto é melhor, ainda falam que são mais produtivos no remoto kkkkkkkk.

  3. Pois eu trabalho remotamente, e trabalho muito. Se não fosse o trabalho remoto, nem estaria trabalhando, pois na minha cidade quase não existe emprego. Viva o trabalho remoto!!!

  4. Concordo plenamente, trabalho remotamente e entrego até mais do que presencial, fora que quando precisa, trabalho em horários que no presencial seria difícil e geraria mais despesas para a empresa.

  5. Também trabalho muito mais no remoto que no presencial, exatamente porque outros fingem estar muito ocupado, aí entra a questão que não falta demanda, falta caráter.
    Prefiro presencialmente para não ser explorada pelos demais da equipe. No escritório consigo fazer coisas básicas, tomar café e ir ao banheiro.

  6. Bom dia galera,trabalho remoto é bom tranquilo para quem têm responsabilidade.
    Agora as Empresas de forma burra imaginaram que a pandemia nunca iria acabar e agora o desespero pelo trabalho presencial,pura burrice.

  7. Existe vantagens e desvantagens para o trabalho remoto e presencial .
    Depende fo segmento,tipo de atividade, liderança e acima de tudo comprometimento de quem liderança e de quem é liderado!!!
    Caso a caso!!!

  8. Impressionante como essa geração quer decidir a vida do outro. Se a empresa quer presencial, será presencial. Se que remoto, será remoto.
    Quem não estiver contente, arrume as malas e vá trabalhar com o autor do artigo.
    O poder diretivo é do empregador, cabe ao empregado obedecer. PONTO!

  9. Depende muito do gestor de cada setor. Eu trabalho remoto pq a empresa é do PR e eu de SP. Sempre batemos a meta, temos 2 reuniões semanais e todos os dias estou em contato direto com a gerência para garantir uma boa negociação com o cliente. Acredito q vai muito do perfil de cada empresa e cada funcionário. Amo trabalhar remoto pela vantagem do tempo q perdemos no transporte. Disciplina e foco é tudo.

  10. Não existe fórmula mágica, mas se as grandes empresas, que historicamente foram um poço de ineficiência, e sabem disso, imaginem os indicadores agora com o remoto. Aqui já teve jogador profissional, que inclusive chamava os colegas de trabalho para jogar no horário de trabalho, não era por falta de trabalho ou gestão ruim, era por falta de caráter mesmo, no final ele e quem jogava junto foram desligados, mas quantas mais pessoas estão fazendo o mesmo e se vangloriando por isso? "Roubar" do seu empregador não é o caminho do sucesso. Para crescer na carreira é preciso ter resultados sólidos e o presencial, para a construção de relacionamentos humanos de verdade não tem igual. O famoso happy hour sempre foi no boteco (e olha que eu não bebo) ou na quadra de futebol, e sempre trouxe união e formou cultura como nenhuma outra ferramenta.

    • Cada um cada um! Eu nunca tive tempo de ficar num happy hour porque morava longe e tinha curso para fazer depois do trabalho! E demorava mais de 4 horas para chegar no trabalho, já chegava no trabalho exausto! Demorava uma hora para começar a produzir! Em quanto no remoto eu começo a produzir em 5 minutos, descansado pois não demorei 4 horas em ônibus lotado só para chegar ao trabalho!

  11. Gostei da visão. Invertendo a situação e transformando o chefe em vilão rsrssr…
    Trabalhei remoto, e fui muito vagabundo. Dava golpe direto nos chefes e trabalhos. 3 chefes diferentes, será que todos eram irresponsáveis?

  12. Concordo em gênero, número e grau com o CEO da Impulso!

    Realmente quem produz/trabalha – vai fazer isso em qualquer lugar!

    Um dos grandes problemas na cultura trabalhista (contaminada até hoje pelo período da escravidão) do nosso país é essa: a "capatazia", aqui o chefe (que normalmente não é líder) não confia no subordinado – acha que o cara tá sendo malandro o tempo todo – e precisa ficar "de olho no cara" ao longo o dia pra ver se ele não está enrolando!

    Agora em países onde a "cultura" é mais "relacional" ("conversas de cafezinho", puxação de saco, pessoas fazendo "média" pra tentar promoções, barganhas, etc…) do que profissional, o trabalho presencial (para aqueles que podem atuar remotamente, é claro) é até uma "necessidade"!

  13. Nas cidades como São Paulo, onde o trânsito é caótico, o transporte público é deficitário e pouco confiável – isso sem falar na violência que está aumento cada vez mais (aqui os ladrões/assassinos matam por um celular, um notebook, um anel, etc…), o trabalho remoto é muito mais do que bem vindo, é segurança e qualidade de vida para aqueles que tem esse benefício!

  14. Se o funcionário é picareta, vai ficar jogando no remoto e dormindo de olhos abertos no presencial. Não é aonde o funcionário trabalha que faz a diferença.

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