A produção industrial no Brasil cresceu 1,2% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, segundo divulgou nesta sexta-feira (4/5) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com março de 2006, a produção subiu 3,9%, mantendo uma seqüência de nove meses de taxas positivas.
Durante o período, 18 das 27 atividades pesquisadas apresentam aumento de produção. Os maiores impactos positivos vieram, entre outros, do grupo máquinas para escritório e equipamentos de informática, que cresceu 23,9%, e dos computadores. Em contrapartida, pressionando negativamente, desponta o setor de material eletrônico e equipamentos de comunicações, com recuo de 13,8%.
Entre as categorias de uso, ainda no confronto com março de 2006, a produção de bens de capital superou em 12,7% a de igual mês do ano anterior, influenciada principalmente pelo crescimento de produtos associados às áreas de informática, transportes (aviões e caminhões) e de máquinas para fins industriais.
Segundo o IBGE, a atividade industrial manteve o ritmo de crescimento no primeiro trimestre, ao aumentar de 3,2% para 3,8% o volume da produção, em relação os últimos três meses de 2006. Os índices por categoria de uso confirmam que o setor de bens de consumo perde ritmo nessa comparação, passando de 4,3%, no último trimestre de 2006, para 2,3% no primeiro de 2007, influenciado principalmente pelo baixo desempenho de eletrodomésticos e de celulares.
Em síntese, a evolução dos índices nos primeiros três meses de 2007 revela um quadro positivo da atividade fabril. Nas comparações contra iguais períodos do ano anterior, o setor industrial vem sustentando resultados positivos: o indicador mensal cresce desde julho de 2006 e o trimestral avança desde o último trimestre de 2003.