Brasil pode liderar setor de RegTech até 2032

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A Aarin e o  MIT Sloan Management Review lançaram o estudo "Regulation as a Service: Inovação e Conformidade na Era Digital". O documento faz uma análise detalhada do modelo de Regulação como Serviço (RaaS) e como ele pode acelerar a inovação sem comprometer a segurança no mercado financeiro. O material está disponível em formato digital no link.
Um dos focos da publicação é examinar o duplo desafio enfrentado pelas instituições financeiras: expandir serviços para atender às demandas do consumidor digital, agilizando transações e reduzindo riscos, enquanto garantem conformidade regulatória. Essa necessidade faz com que inovação e regulação precisem avançar juntas – um equilíbrio que ainda gera dúvidas no setor.
Para Ticiana Amorim, fundadora e CEO da Aarin Tech-fin (especializada em Pix e embedded finance), o RaaS surge como uma solução estratégica. "O modelo permite terceirizar a gestão de compliance de forma escalável e digital, liberando tempo e recursos para que as empresas foquem em seu core business", explica.
A especialista ressalta que, embora o Banco Central (BC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tenham construído uma estrutura regulatória robusta, as normas não detalham um "passo a passo" para implementação das ferramentas. "É essencial entender, na prática, como funcionam os arranjos tecnológicos, o escopo das regras e o comportamento dos usuários", complementa.
O mercado de RegTech abarca a Gestão de Risco e Conformidade, Gestão de Identidade, Relatórios Regulatórios, Gestão de Fraude e Inteligência Regulatória, entre outros. E, de acordo com uma pesquisa da Business Research Insights, esse mercado pode atingir US$ 85,92 bilhões até 2032, impulsionado pela demanda por eficiência e segurança. Em 2023, o balanço foi de R$ 12,82 milhões.
Líder Global
Ao lado do Reino Unido, o Brasil é um dos países mais avançados do mundo em Open Finance. Somado com o Pix, as implementações tecnológicas daqui colocam o Brasil na liderança mundial do setor financeiro em termos de novos serviços e agilidade, conforme analisa o paper. Para os autores, um dos grandes responsáveis por isso é o Banco Central, que tem uma orientação para a inovação.
O material aborda, ainda, o que é o Regulation as a Service na prática, os pontos de atenção e o futuro deste serviço.

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