A rede social de contatos profissionais LinkedIn concordou em pagar aproximadamente US$ 6 milhões para cerca de 360 funcionários atuais e antigos depois que uma investigação do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos concluiu que a companhia violou a lei trabalhista do país.
O acordo foi anunciado pelo Departamento do Trabalho nesta segunda-feira, 4, no qual ficou estabelecido que a rede social terá de pagar mais de US$ 3,35 milhões em salários retroativos e mais de US$ 2,51 milhões em reparação de perdas a trabalhadores de unidades da companhia na Califórnia, em Illinois, Nebraska e Nova York, já que ela deixou de registrar e pagar todas as horas em uma semana de trabalho, incluindo horas extras. O LinkedIn também se comprometeu a fornecer treinamento de conformidade para seus empregados e organizar sua política de horas extras.
O LinkedIn "mostrou grande integridade ao cooperar totalmente com os investigadores e negociar sem hesitação", disse David Weil, administrador da divisão de salário do Departamento de Trabalho, em comunicado.
Fundado em 2002, o LinkedIn conecta pessoas empregadas e empresas e também compartilha informações sobre empregos e oportunidades. Recrutadores pagam uma taxa para encontrar candidatos a emprego através do site, que tem 313 milhões de perfis de profissionais. Nos últimos anos, a rede social tem expandido a sua força de trabalho e atualmente tem cerca de 5,7 mil funcionários. Recentemente, a empresa arrendou uma nova torre de escritórios em São Francisco, na Califórnia, que pode acomodar 2,5 mil trabalhadores. Com informações de agências internacionais.