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Impactos da Transformação Digital e a Cultura Lean no modelo organizacional do futuro

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Imagine que você quer ferver a água em uma panela. Colocar um maçarico em cima da panela vai resultar em um processo longo, incômodo e, pior, pouco eficiente. O que é o ideal nessa situação? Colocar a chama embaixo da panela.

O mesmo vai acontecer se você tenta modificar a estrutura organizacional da sua empresa: você alcança um resultado melhor, com muito mais velocidade e eficiência colocando a chama embaixo.

Mas por que estou trazendo essa analogia? Simples! As empresas precisam mudar, e o método antigo — alta gestão definindo e empurrando para os liderados o que deveria ser feito (top-down) — não funciona mais. Chegamos, assim, aos ensinamentos que a transformação digital e a cultura lean nos proporcionam.

Preparei este artigo justamente porque quero mostrar a você como é possível estruturar o modelo organizacional do futuro a partir desses dois conceitos. Vamos lá?

Por muito tempo, a transformação digital era vista como um diferencial competitivo. A pandemia, porém, modificou completamente esse cenário. Agora, trabalhar com essa mentalidade é uma necessidade, o modelo básico para conseguir sobreviver e se destacar no mercado. Mas qual é o papel desse conceito na estruturação do seu negócio? Na adaptação e na oferta de valor.

Existem dois caminhos a serem seguidos: A digitalização do core business atual, atualizando processos com as novas tecnologias e, assim, adaptar o modelo de negócio, e o Aproveitamento do conceito para gerar novas linhas de receita na empresa, ampliando as oportunidades de negócio.

Assim como no escritório, o trabalho em casa também é feito em equipe, as pessoas conversam e se relacionam por meio de plataformas digitais para garantirem as melhores entregas, mas a produtividade e qualidade de vida no ambiente digital tem se destacado como os principais benefícios

Na BRQ Digital Solutions, empresa de tecnologia e transformação digital da qual sou CEO e fundador, fizemos uma pesquisa com os funcionários, ao fim do 1º mês em home office para saber suas impressões e destaco os seguintes resultados:

95% dos respondentes afirmam que estão mais ou igualmente produtivos;

94% afirmam que aumentaram ou mantiveram a qualidade de vida;

Após três meses, refizemos a pesquisa:

93% dos respondentes afirmam que estão mais ou igualmente satisfeitos com o home office em comparação com período que trabalhavam nos escritórios.

Isso só é possível graças aos avanços proporcionados pela transformação digital. Seja com a qualidade das ferramentas disponíveis ou pela capacidade de realizar uma gestão de produtividade à distância. Muito antes da pandemia, a BRQ já tinha se estruturado para o Anywhere Office e investido em ferramentas para suportar o trabalho em nuvem. Essa antecipação ajudou a empresa a superar a etapa de adaptação rapidamente e focar nas novas necessidades do time.

Outro fator importante é a Cultura Lean dentro da organização, você precisa que os líderes desempenhem uma função diferente também. Afinal, não basta apenas comandar a sua equipe: é preciso conduzi-la até a conquista dos melhores resultados. A liderança lean, portanto, também deve ser aplicada, a fim de que a adaptação seja feita com eficiência e os resultados apareçam. O líder precisa ser: servidor, focando na remoção dos obstáculos; atento, para indicar o caminho e visualizar os passos que precisam ser dados; entender o valor gerado enquanto cliente e, a partir disso, refinar as operações da empresa.

O propósito da união entre transformação digital e cultura lean é justamente a entrega de valor e melhoria contínua: aquilo que não gera valor pode ser apontado e, consequentemente, eliminado dos processos internos. A questão aqui é entender que se você não se transformar, para conseguir entregar o valor que o seu cliente precisa, em breve estará fora do jogo.

Benjamin Quadros, presidente da BRQ, presidente do conselho da BRASSCOM (Associação Brasileira de Empresas de TIC), vice-presidente do conselho da Harvard Business School Angels of Brazil e investidor em diversas empresas iniciantes.

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