Banco de Brasília troca CFTV analógico por videomonitoramento digital em todas as agências

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A digitalização do setor bancário, que avançou nos últimos anos principalmente nos serviços digitais oferecidos aos clientes, começa a impactar também a operação do banco em outras áreas. É o caso da segurança física e do controle de acesso em agências, que tem deixado de ser analógico.

O Banco de Brasília S.A. (BRB), por exemplo, foi pioneiro no Brasil: desde 2010, opera com tecnologia de videomonitoramento digital em todas as 127 agências espalhadas pelo país. A comparação entre o CFTV analógico e o videomonitoramento IP mostrou custo semelhante e economia em longo prazo. A modernização do parque de câmeras permitiu a reestruturação do sistema para um modelo escalável de tecnologia aberta que permite expansões, integrações e migrações no parque atual. Os custos de manutenção também caíram, apesar do banco não revelar valores.

Para o futuro, mais tecnologia

O projeto também possui inovações em fase de implantação como a abertura de agências de forma remota. Quando um colaborador do banco se apresenta pela manhã, ele aproxima seu cartão de uma leitora, para identificação. Em seguida, aproxima a digital de uma leitora biométrica, para dupla validação. Nesse momento, um operador na Central verifica visualmente se tudo está tranquilo ou se o colaborador está sendo coagido. Estando tudo normal, o operador clica num botão e a agência é aberta. No final do dia, o administrador da dependência faz o check-out para registrar sua saída, e toda essa operação do dia fica registrada no sistema para fins de investigação.

"Avançaremos no controle de abertura e fechamento de nossas agências, migrando do uso da chave para uma abertura remota e monitorada, dando maior segurança aos nossos funcionários, reduzindo o risco de tentativas de assaltos e mitigando o risco de entradas não autorizadas", indica Fabiano Cypriano do Nascimento, Gerente de Área do BRB.

Outra inovação em estudo é a instalação de alto-falantes IP nas agências. Dez minutos antes do fechamento de uma agência, os clientes ouviriam uma mensagem pré-gravada. Cinco minutos antes, outra mensagem para finalizarem as transações. Caso algum cliente permaneça na agência após seu fechamento automático, o operador recebe um alerta na central, vê a pessoa pelas câmeras, e usa seu telefone IP para orientar o cliente, ao vivo, em relação à saída da agência.

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