59% das empresas já sofreram algum tipo de ciberataque, revela pesquisa

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A evolução dos setores tecnológicos, atualmente, é constante. A cada ano, surgem novos dispositivos, softwares, hardwares, entre outras tecnologias que até pouco tempo atrás pensávamos ser impossíveis de existir!

Isto, é claro, beneficia pessoas e empresas de todos os portes, fornecendo cada vez mais recursos, seja qual for a finalidade da utilização de determinadas tecnologias.

Os ataques hackers tiveram um aumento significativo nos últimos anos, principalmente durante a pandemia. No mesmo ritmo, houve um aumento nos gastos com resgates de dados, já que ataques como Ransomware e o Phishing, por exemplo, exigem o pagamento em criptomoedas para a recuperação dos dados.

Nesta esteira, os principais alvos acabam sendo as empresas, que segundo os próprios cibercriminosos, são as que possuem maior poder aquisitivo, justamente para poder cobrar valores maiores com o resgate.

Considerando todos esses pontos, a empresa AX4B, consultoria com especialização em Segurança da Informação, realizou uma pesquisa com 20.480 empresas de todo o Brasil, tendo como objetivo analisar a vulnerabilidade contra os ataques hackers e os resultados são alarmantes.

"Muito se fala em proteção contra ataques hackers, mas ainda percebemos que boa parte das empresas no Brasil não estão preparadas para evitar essas ameaças" Comenta Rômulo Oliveira, Gerente de Marketing da AX4B.

Evidenciando o aumento significativo já citado anteriormente, esse dado mostra que mais da metade das organizações já sofreu com qualquer tipo de ataque cibernético.

"A pesquisa nos revelou uma informação preocupante, estamos falando desde pequenos ataques até as grandes invasões, como as noticiadas nos telejornais. Pequenas e médias empresas são as que mais sofrem com ataques, já que o empreendedor com medo de perder as informações se sujeita a pagar pelos resgates cobrados pelos hackers. Muitas vezes, uma solução de antivírus e backup em nuvem teria evitado o ataque.",diz Rômulo.

Os resgates podem variar conforme o tamanho da empresa e os dados obtidos pelos hackers. Tudo dependerá do quanto de informações foram sequestradas pelos invasores. "Já vimos indústrias pararem totalmente a atividade por duas semanas pois toda a linha de produção e a área administrativa foi comprometida pelo ataque, além disso, pagaram cerca de R$ 400.000,00 em criptomoedas. As quantias para pequenas e médias empresas podem variar de R $10.000,00 a R $50.000,00." Acrescenta.

Para deixar a situação ainda mais preocupante, a pesquisa realizada aponta que as empresas não estavam preparadas para os primeiros ataques e nem mesmo para os futuros. 64% dos entrevistados afirmaram que não possuem nenhum tipo de proteção, como antivírus, o que evidencia a falta de segurança nas empresas.

"As pessoas possuem a falsa impressão de segurança, por serem empresas desconhecidas acreditam que não são alvos de hackers. Mas isso não existe, hackers tentam se aproveitar de qualquer empresa com brechas em sua estrutura de segurança." complementa Romulo Oliveira.

Apesar desta evidente vulnerabilidade de um grande número de empresas brasileiras, é fato que a preocupação dentro delas começa a aumentar, principalmente à medida em que casos de grande repercussão acabam ocorrendo. Isso, claro, é um bom sinal.

Não à toa, os entrevistados também foram questionados se, atualmente, considerariam uma solução de proteção cibernética para suas respectivas organizações. Por aqui, a diferença foi considerável: 76% responderam que sim, contra 24% dizendo que não. E, segundo os especialistas, a tendência é de que este número aumente!

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